Publicado 15/06/2022 00:00
Diante da notícia de ontem, envolvendo o caso do menino João Pedro, eu questionei:
"Quanto vale uma vida? Quanto vale a vida de um filho?"
Não tem valor! Não tem indenização no mundo que tire a dor de uma mãe ou amenize a dor de um pai diante da inversão da vida.
Pra quem não lembra, João Pedro foi morto numa operação no Complexo do Salgueiro há dois anos quando estava com os primos, jogando, numa casa no alto do morro e a casa foi metralhada. Tiros para todos os lados.
Só tinham crianças dentro daquela casa. Nenhum bandido! Ele tinha 14 anos.
Essa operação, de fato, nunca me desceu pela goela. Era uma medida para cumprir busca e apreensão e acabou nessa crueldade.
E a justiça agora determinou a pensão de 2/3 de um salário mínimo, divididos entre pai e mãe do menino, até a data em que ele completasse 25 anos.
404 reais pro pai, 404 pra mãe...
E aí, até ele completar 65 anos, 1/3 do mínimo... Ou seja, 212 reais pra cada um!
Sério… É isso mesmo que vale a vida do João Pedro?!
Irrisório demais! Chega a me dar um nó na garganta...
São muitas perguntas nesse caso. E muitas lembranças traumáticas.
Eu não me esqueço dos detalhes: o pai numa peregrinação pela cidade, atrás do corpo do filho. Dia e noite.
Nunca ninguém sequer explicou aquela dinâmica equivocada e a quantidade de cápsulas encontradas pelos cômodos da casa daquela tia.
Definitivamente, são vários questionamentos que vão além de qualquer indenização!
A família, no alto de sua humildade, ainda afirma que de alguma forma algo foi feito pela memória de João Pedro. Eles têm esse sentimento…
Mas a leitura que a gente faz é: que justiça foi feita até agora? Seja na área cível ou criminal, pelo menino João Pedro, que morreu literalmente perfurado durante uma ação da polícia na casa em que ele brincava com os primos.
Qual, me diz aí?! NENHUMA!
3,2,1…É DEDO NA CARA!
PINGO NO I
É muito constrangedor acompanhar o que os advogados de defesa do Jairinho, aquele que não merece ser chamado de doutor ou ex-vereador, tentam fazer com a juíza à frente do caso, Elizabeth Machado Louro.
Uma autoridade máxima do plenário ser afrontada da forma que ela vem sendo é algo absurdo! E não é a primeira vez.
As manobras, insinuações e deboche são típicas de homens que não suportam ver mulheres fortes em cargos superiores aos seus. Essa comunicadora aqui já passou tanto por isso.
Mas o tiro tá saindo pela culatra! A juíza já demonstrou que não abaixa a cabeça e que vai partir pra cima de quem tentar se meter com ela.
Todo meu apoio e aplausos à Dra. Elizabeth e a todas as mulheres que não abaixam a cabeça pra um bando de macho escroto que tem por aí.
Bora colocar o Pingo no I…
Podem até tentar, mas calar a nossa boca?! Ah, não vão mesmo! A mulherada tá pra batalha e não é de hoje. Se você ainda não percebeu, é melhor acordar, hein.
TÁ FEIO!
População em situação de rua tem aumentadoReprodução
"O nosso medo é que daqui a pouco o local se torne uma cracolândia. Muita gente chega, arma seus barracos, fazem uso de drogas e tudo isso na frente do teatro Ziembinski. Socorro!"
O desabafo da nossa leitora Alice mostra o medo que ronda muitos moradores da região da Tijuca. Dá pra ver a quantidade de sujeira e abandono pelas imagens que ela mandou.
"Ninguém sabe mais o que fazer. Elas já foram retiradas várias vezes, mas voltam", finaliza ela.
A gente sabe que é um problema social grave, que atinge várias regiões da cidade, ainda mais do jeito que a pobreza cresceu com a pandemia.
Mas só ir lá e retirar não adianta! É preciso acolhimento e condições de tratamento.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… O prejuízo é de uma cidade inteira, e tenho dito.
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