Publicado 19/08/2022 00:00
“Eu até me emociono quando falo sobre isso, porque é uma luta que começou com a minha mãe e infelizmente ela morreu sem conseguir”.
40 anos… Esse é o tempo que a família da Silvana dos Santos Moraes mora na Rua Dona Julieta, no bairro Miguel Couto, em Nova Iguaçu.
Rua bem localizada, pertinho do Centro do bairro… Mas a Silvana procurou a coluna pra pedir socorro. O motivo? A rua nunca viu um asfalto sequer na vida!
“Hoje eu nem moro mais lá, mas minha filha sim, meu pai também. É um caos. A vida toda foi janela trancada para não entrar poeira e dia de chuva, lama pra todo o lado”, conta ela.
40 anos, gente! O que pra muitos pode ser o básico, pra família da Silvana e outros moradores é um meio de vida. É conforto, bem-estar, dignidade. Como Silvana disse, a mãe dela brigou durante anos com a prefeitura pra conquistar aquilo que era direito dela como cidadã que paga seus impostos e morreu sem conseguir.
É um absurdo…
Segundo Silvana, ela entrou nessa batalha em 2015, ou seja, há sete anos! Foi na prefeitura, deu entrada no pedido, recebeu uma chuva de protocolo e nada… Nada até agora!
“Eles ainda chegaram a fazer um pedacinho da rua, mas logo pararam. O mais surpreendente é que você vai na prefeitura e lá consta como rua asfaltada.”
A rua não acompanhou o crescimento do bairro… É bizarro! Pra piorar, o local ainda tem um rio… Já imaginou o que acontece, né?
“Alaga tudo! Nada passa. Carro, moto, até ônibus já atolou. A gente tem que falar que o bairro cresceu sim, tem um comércio ótimo, mas a rua parece em outro lugar”, relata.
É um desgaste… Como o povo da Baixada sofre. A gente foi atrás de uma reposta da prefeitura de Nova Iguaçu, que em nota afirmou, por meio da sua Secretaria de Infraestrutura, que vai mandar uma equipe ao local nos próximos dias para avaliar a condição asfáltica da rua citada pela reportagem.
“Eu só quero conseguir isso pela minha mãe que já se foi e pelo meu pai que ainda sonha em ver acontecer”, finaliza ela.
Vamos continuar de olho.
3,2,1… É DEDO NA CARA!
40 anos… Esse é o tempo que a família da Silvana dos Santos Moraes mora na Rua Dona Julieta, no bairro Miguel Couto, em Nova Iguaçu.
Rua bem localizada, pertinho do Centro do bairro… Mas a Silvana procurou a coluna pra pedir socorro. O motivo? A rua nunca viu um asfalto sequer na vida!
“Hoje eu nem moro mais lá, mas minha filha sim, meu pai também. É um caos. A vida toda foi janela trancada para não entrar poeira e dia de chuva, lama pra todo o lado”, conta ela.
40 anos, gente! O que pra muitos pode ser o básico, pra família da Silvana e outros moradores é um meio de vida. É conforto, bem-estar, dignidade. Como Silvana disse, a mãe dela brigou durante anos com a prefeitura pra conquistar aquilo que era direito dela como cidadã que paga seus impostos e morreu sem conseguir.
É um absurdo…
Segundo Silvana, ela entrou nessa batalha em 2015, ou seja, há sete anos! Foi na prefeitura, deu entrada no pedido, recebeu uma chuva de protocolo e nada… Nada até agora!
“Eles ainda chegaram a fazer um pedacinho da rua, mas logo pararam. O mais surpreendente é que você vai na prefeitura e lá consta como rua asfaltada.”
A rua não acompanhou o crescimento do bairro… É bizarro! Pra piorar, o local ainda tem um rio… Já imaginou o que acontece, né?
“Alaga tudo! Nada passa. Carro, moto, até ônibus já atolou. A gente tem que falar que o bairro cresceu sim, tem um comércio ótimo, mas a rua parece em outro lugar”, relata.
É um desgaste… Como o povo da Baixada sofre. A gente foi atrás de uma reposta da prefeitura de Nova Iguaçu, que em nota afirmou, por meio da sua Secretaria de Infraestrutura, que vai mandar uma equipe ao local nos próximos dias para avaliar a condição asfáltica da rua citada pela reportagem.
“Eu só quero conseguir isso pela minha mãe que já se foi e pelo meu pai que ainda sonha em ver acontecer”, finaliza ela.
Vamos continuar de olho.
3,2,1… É DEDO NA CARA!
PINGO NO I
Quem é pai, mãe, sabe que uma das maiores missões é criar um cidadão. E ler a notícia de que um menino de 12 anos comandava o tráfico em um casarão da Lapa é estarrecedor.
Alvo de uma crônica policial com essa idade, chefe de uma boca de fumo! Sem qualquer perspectiva, referência de família.
Os pais estão presos por tráfico! Olhem a herança dessa criança. Que mundo cão é esse?! É uma paulada e tanto… E uma realidade fora da bolha.
Um garoto que não sabe nada da vida a não ser o caos, o abandono e as porradas do dia-a-dia. Não é um menino chefão do tráfico, é uma vítima de tudo e também de uma sociedade que não enxerga a raiz do problema… Só olha a pomada, não o antibiótico.
É uma sujeirada gigante, por todos os locais. Difícil de enfrentar, mas não impossível.
Alvo de uma crônica policial com essa idade, chefe de uma boca de fumo! Sem qualquer perspectiva, referência de família.
Os pais estão presos por tráfico! Olhem a herança dessa criança. Que mundo cão é esse?! É uma paulada e tanto… E uma realidade fora da bolha.
Um garoto que não sabe nada da vida a não ser o caos, o abandono e as porradas do dia-a-dia. Não é um menino chefão do tráfico, é uma vítima de tudo e também de uma sociedade que não enxerga a raiz do problema… Só olha a pomada, não o antibiótico.
É uma sujeirada gigante, por todos os locais. Difícil de enfrentar, mas não impossível.
TÁ FEIO!
Ainda falando sobre a região central do Rio… A mensagem chegou de uma moradora do Catumbi, que pede para não ser identificada:
“Isabele, oito e meia da manhã, na Rua Catumbi, arrastão! Bandidagem fazendo a festa. Eu tenho um comércio e fico com medo de abrir, mas preciso trabalhar”.
O trabalhador não tem sossego mesmo, né? O dia mal começou e vagabundo já vem esculachar.
A leitora ainda falou que no mesmo dia, poucas horas depois, teve outro assalto ali perto, na Rua Itapiru.
A região é cercada por favelas, várias rotas de fuga, como o túnel Santa Bárbara e a Presidente Vargas… Ah! Lembrando que ali pertinho tem o batalhão de Choque, ao lado do sambódromo.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… É uma esculhambação só e tenho dito.
“Isabele, oito e meia da manhã, na Rua Catumbi, arrastão! Bandidagem fazendo a festa. Eu tenho um comércio e fico com medo de abrir, mas preciso trabalhar”.
O trabalhador não tem sossego mesmo, né? O dia mal começou e vagabundo já vem esculachar.
A leitora ainda falou que no mesmo dia, poucas horas depois, teve outro assalto ali perto, na Rua Itapiru.
A região é cercada por favelas, várias rotas de fuga, como o túnel Santa Bárbara e a Presidente Vargas… Ah! Lembrando que ali pertinho tem o batalhão de Choque, ao lado do sambódromo.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… É uma esculhambação só e tenho dito.
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