Hora do rush? Do 'bote'!

E mais uma vez, já no cair da noite, bem na frente do meu carro, eu presencio… Parecia uma coreografia do crime. A cena se repetiu!

Não é a primeira vez que flagro com os meus próprios olhos, no mesmo local, furto de celular pela janela dos carros na Barra da Tijuca, bem no miolo do trânsito da Cidade das Artes.

O trânsito para, um criminoso passa, faz o sinal, o outro vem e dá o bote em celulares desbloqueados, usados pelos motoristas de aplicativo e principalmente pelos passageiros, no banco de trás.
Acontece exatamente no mesmo ponto e sempre nos horários de pico!

Daí, os criminosos descem em direção ao Bosque da Barra e somem feito mágica.

A gente sabe, já falou aqui na coluna, que a situação de quem mora na região tá complicada, pelas obras do BRT na Avenida das Américas, que a prefeitura diz que só termina daqui a um ano e meio, mas é preciso então do policiamento, fato é que trânsito parado é sorte de bandido!

Não é só o meu relato, mas de muitas pessoas que afirmam que eles se aproveitam do trânsito caótico para prática do crime.

A noite cai, o brilho do telefone aparece, eles surgem na distração do motorista.

Tem horário e endereço certo, só não pegam se não quiserem.

O nome do livro é pra chamar atenção mesmo… Eu adorei! “Somos f*das!”

A Rede Conecta Mulher começou por todo o Brasil, com suas coautoras, a promoção desse livro que conta as vivências de várias mulheres que estão aí na luta todos os dias, rompendo tudo que é paradigma. Eu já tô doida pra ler… Quero o meu exemplar, hein!

A programação de divulgação aqui no Rio vai até o dia 26 desse mês, com a presença de várias autoras nacionais e internacionais.

“A ideia do título é traduzir o feminino, uma experiência diversa, cada mulher tem o seu próprio infinito particular”, conta Catarina Coelho, idealizadora da Rede.

É isso… Toda mulher sabe bem o que é ou o que quer ser. E quem define isso não é ninguém, nós! O título do livro já diz tudo.

“Ajuda a gente. O centro de Niterói tá abandonado, cheio de morador de rua, lixo, pedintes, prostituição. Principalmente na Rua São João, próximo à igreja. A gente sabe que ninguém tá na rua porque quer, mas as autoridades fazem nada”.

Ué, como não fazem? Tem que fazer!

E se a reclamação do leitor chega, nossa missão é cobrar, pra que não continue essa situação. A gente foi atrás da Prefeitura de Niterói!

Em nota, A Secretaria Municipal de Assistência Social informou que realiza, diariamente, ações de abordagem nos locais de maior concentração de população em situação de rua em Niterói, como o Centro, mas ressaltou que a legislação brasileira não permite o acolhimento compulsório.

Já sobre o lixo, a Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) disse que faz a varrição e a coleta do lixo domiciliar também todos os dias, e afirmou que intensificou a fiscalização com os comerciantes para que não coloquem os lixos fora do horário de recolhimento.

Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… É isso, o povo reclama, a gente vai atrás. E tenho dito!