Fora dos trilhos e eixos

Quando consegue um banco pra sentar, é milagre. E se sentar, é aperto, é atraso, confusão…. Tudo que possa ter numa má prestação de serviço, a Supervia oferece ao passageiro há anos!

Problemas que se acumulam e, é é claro, ficam cada vez mais caros… Na última conversa, que nem foi tão decisiva assim com o governo, a empresa decidiu que não quer mais administrar…

Isso pra mim parece mais uma cortina de fumaça, diante do alto investimento com o abandono que foi feito nos trilhos do Rio de Janeiro nos últimos anos.

Lembrando que a Supervia, única concessão exclusiva para transporte da maioria dos trabalhares, não tem uma semana que não tenha vários problemas!

A gente sabe do roubo de cabos e tal, de tudo, mas também da falta de manutenção e de serviço que se acumula ano após ano, mesmo com o aumento da passagem.

Se eles querem desistir, a parte do governo é não ceder a chantagem ou qualquer meio de nuvem de fumaça!

Cobrar a que deve ser cobrado, se houve falha e não cumprimento de contrato, que abandone, mas que pague suas multas e os investimentos prometidos!

Porque se não quer, provavelmente tem quem queira. O que não dá é para continuar a acumular problemas, se livrar da responsabilidade e operar pela metade enquanto passageiro paga sempre a passagem inteira e cara.

É preciso uma auditoria de verdade antes de qualquer coisa!

3,2,1… É DEDO NA CARA!

Depois que a coluna mostrou na segunda toda a situação do Estácio, principalmente na praça do Metrô e nas ruas Joaquim Palhares e João Paulo I, onde funcionava um abrigo de menores, a Subprefeitura do Centro foi lá vistoriar.

A cadelinha que atacou um morador da região foi recolhida e levada para o Instituto Jorge Vaistman. A praça foi toda vistoriada e o prédio do antigo abrigo Dom Helder Câmara também!

A população quer exatamente isso, prestação de serviço, mas não só quando a gente denuncia. Isso tem que ser rotina, fazer parte do plano de gestão, porque senão tudo vai continuar o mesmo caos.

Bora continuar em cima e fiscalizar! Agora é ficar de olho!

Eu não resisti e claro, fotografei…

Na orla de Copacabana, quando olho para o lado, vejo uma taxista, com um grupo de turistas no carro, e esse “guarda-sol” improvisado…

Isso mesmo, uma caixa de leite cortada, fazendo o trabalho de um corta-luz, para que a motorista conseguisse enxergar o celular com o GPS.

É coisa simples, até boba, mas a gente não pode negar que o carioca tem criatividade, vai?!

E é super útil pra ela! Se duvidar, ainda vira um disfarce contra roubo! Curti demais.

Esse é o nosso povo trabalhador, que vai à luta e se vira nos 30!

Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… O carioca tem jeito pra tudo, e tenho dito!