Publicado 26/07/2023 00:00
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Eu quero saber de você que tá aí agora, lendo esse jornal dentro de algum trem da Supervia, se é que isso é possível, porque dependendo do horário é uma lotação só…

O trem tá funcionando? Ou já deu ruim hoje?! Porque, na semana passada, foi aquele caos! Aliás, um caos constante, né? Todo mundo sabe…

É claro que aqui ninguém quer uma satisfação daquela que eu sempre chamo de "SuperFria", mas sim o retorno imediato do serviço a essa população.

Agora, a Dona Supervia tem um novo comando, depois de o ex-presidente sair para se dedicar a "projetos pessoais"…

O nome do novo manda-chuva, que tem a missão de desativar essa bomba-relógio, é Gustavo Rocha, e meu recado é direto e reto!

Ele é economista, especialista em gestão de compras, em finanças, vem da Invepar, uma empresa de infraestrutura de transportes no país, e tem, segundo o currículo, especialidade em mobilidade urbana, algo que eu nunca vi aqui no Rio… O currículo é extenso, mas para o povo trabalhador desse estado o que importa é só isso mesmo, o que falta: mobilidade!

Roubo de cabos é um problema? Beleza, todo mundo tá ciente! Comprar trens e torniquetes novos adianta? Ok, desde que tenha um estudo para não acontecer como aconteceu, de o trem ficar incompatível com a plataforma…

Mas essa mobilidade, que o Sr. Gustavo diz ser experiente, e eu torço mesmo para que seja, é a principal veia desse corpo chamado Rio de Janeiro. E essa veia já infartou faz tempo…

Nossa missão aqui é fiscalizar e denunciar o que tá errado. E o Rio é muito complexo no quesito mobilidade! Seja no trem, metrô, ônibus, BRT.

E quando a gente cobra, o negócio precisa sim explodir nas costas de quem controla uma concessão milionária, que perdura e ainda vai perdurar por décadas!

O que a gente deseja, e o que o povo precisa, é prestação de serviço de qualidade, para que o trabalhador continue movimentando a economia.

Boa sorte, e a gente, é claro, vai continuar, e muito, de olho! De uma coisa eu tenho certeza, trabalho para o novo presidente, ah, não vai faltar!
PINGO NO I
Simone Lourenço é coordenadora do CF4Divulgação
É tempo de Copa do Mundo! E na última segunda, eu bati um papo muito legal com a Simone Lourenço, uma dentista que concilia o seu trabalho com o amor ao futebol feminino…

Ela é coordenadora do Centro de Formação e Fomento ao Futebol Feminino (CF4) e está aí na luta, numa parceria com as jogadoras de futebol do Bangu, um dos times pioneiros para mulheres, e que no mês passado inaugurou uma escolinha para as meninas na Barra da Tijuca.

Simone me disse o óbvio… O projeto, como a gente já imaginava, infelizmente segue sem patrocínio! E precisa muito da nossa divulgação, não só nesse período de Copa, mas durante todo os anos!

"A intenção é apoiar esse desenvolvimento, investindo nas categorias de base, com aquelas que gostem e queiram aprender o futebol".

Olha a importância de um programa como esse, que pode revelar por muitos anos várias Martas, Formigas, Pretinhas, Arys Borges da vida…

A modalidade já avançou nos últimos tempos, mas a gente sabe que ainda não é o suficiente…

Então, bora incentivar, falar, tratar o futebol feminino com a mesma seriedade que tratam o masculino! Porque capacidade a gente já mostrou que tem e muito… Os machistas que lutem!

Contatos do CF4: @centrodeformacaocf4 ou (21) 99808-6400
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