Publicado 27/11/2023 00:30
"Eu preciso de uma resposta. Porque nenhuma mãe merece viver sem notícias do seu filho, ainda mais quando se trata de um acidente de avião. Eu vou até o fim."
Na última sexta-feira, eu tive a oportunidade de conhecer e abraçar a Ana Regina Porfirio, que há dois anos luta com uma força que só mãe consegue ter nessa vida…
Para quem não se lembra do caso, o avião em que o filho dela, José Porfirio Júnior, de 20 anos, estava caiu em Ubatuba. E desde então, nenhuma autoridade dá qualquer posição sobre o caso!
José era o copiloto e tinha apenas um ano de profissão. No avião, ainda tinha o piloto e um tripulante, um empresário. Só um corpo foi encontrado no mar, do piloto Gustavo Carneiro. Até agora, nem José e nem o empresário, Sérgio Alves Dias Filho, foram achados! Seguem desaparecidos, assim como o avião.
"As buscas só aconteceram nos 10 primeiros dias. Depois, o caso foi encerrado. A gente faz até hoje campanha para que continuem procurando, mas já que ninguém me ajuda, vou por conta própria", conta Ana.
Que força… Essa mulher está fazendo curso de mergulho para procurar o avião! Ela quer ir até o fundo! Ana, uma trabalhadora, esteticista, tem como essa a sua missão de vida, nem que isso seja a última coisa de sua vida. Encontrar aquilo que é mais precioso, mesmo que da maneira que ela jamais deseja encontrar.
Mas mãe é assim… Vai na raça e faz o trabalho que as autoridades, sabe-se lá por que motivo, deixaram de fazer…
Que bom que ela está conseguindo ter a sua história divulgada, já foi a vários veículos de imprensa, está nesta coluna, encontrou com o governador do Rio…
E que, com o apelo, todos os responsáveis voltem com as buscas. Ela merece isso. Ela precisa. Todas as mães que passam por uma situação de desaparecimento merecem.
Ninguém tem o direito de deixar o outro sem resposta! Ana já recebeu o meu abraço, meu apoio e agora a gente está junto nessa!
Nós não vamos sossegar!
PINGO NO I
Quando eu falo sobre o "puro suco do Rio", é sobre isso…
Na semana passada, entre as minhas correrias de trabalho, sem bateria no celular, eu parei um táxi na rua… O táxi do Seu Francisco.
E que bom que eu estava sem bateria! Entrei num papo de quase duas horas com o motorista, que me contou uma curiosidade: ele busca muita gente em vários locais, inclusive os motéis, de onde saem as melhores histórias!
É claro que, na discrição de um grande profissional, sem citar qualquer nome, ele me contou do dia em que buscou um garoto de programa, que se recusou a pagar a corrida!
"Desceu um homem muito bonitão, tipo um modelo, fortão. Sem julgar ninguém, eu achei que fosse descer depois uma mulher bonita. Mas logo depois, veio um garoto de programa, bem magrinho. Ok, sem problemas. O cliente do garoto ficou no meio do caminho. E na hora que ele foi embora, o garoto virou e disse que não ia pagar, falou que eu tinha adulterado o taxímetro! Um absurdo", contou Seu Francisco, que logo foi atrás de um carro de polícia.
Sim! Ele parou uma viatura e pediu ajuda, fez o certo! E o tal passageiro foi obrigado a pagar a corrida…
"Pô, eram 30 reais só! A polícia o obrigou a pagar e ainda mandou ele ir embora… Agradeci muito aos policiais até que…"
Até quê?! Aham! Agora é que vem o fim da história! Sabe os 30 reais da corrida? Seu Francisco perdeu de qualquer forma… É melhor ele contar, hahaha:
Na última sexta-feira, eu tive a oportunidade de conhecer e abraçar a Ana Regina Porfirio, que há dois anos luta com uma força que só mãe consegue ter nessa vida…
Para quem não se lembra do caso, o avião em que o filho dela, José Porfirio Júnior, de 20 anos, estava caiu em Ubatuba. E desde então, nenhuma autoridade dá qualquer posição sobre o caso!
José era o copiloto e tinha apenas um ano de profissão. No avião, ainda tinha o piloto e um tripulante, um empresário. Só um corpo foi encontrado no mar, do piloto Gustavo Carneiro. Até agora, nem José e nem o empresário, Sérgio Alves Dias Filho, foram achados! Seguem desaparecidos, assim como o avião.
"As buscas só aconteceram nos 10 primeiros dias. Depois, o caso foi encerrado. A gente faz até hoje campanha para que continuem procurando, mas já que ninguém me ajuda, vou por conta própria", conta Ana.
Que força… Essa mulher está fazendo curso de mergulho para procurar o avião! Ela quer ir até o fundo! Ana, uma trabalhadora, esteticista, tem como essa a sua missão de vida, nem que isso seja a última coisa de sua vida. Encontrar aquilo que é mais precioso, mesmo que da maneira que ela jamais deseja encontrar.
Mas mãe é assim… Vai na raça e faz o trabalho que as autoridades, sabe-se lá por que motivo, deixaram de fazer…
Que bom que ela está conseguindo ter a sua história divulgada, já foi a vários veículos de imprensa, está nesta coluna, encontrou com o governador do Rio…
E que, com o apelo, todos os responsáveis voltem com as buscas. Ela merece isso. Ela precisa. Todas as mães que passam por uma situação de desaparecimento merecem.
Ninguém tem o direito de deixar o outro sem resposta! Ana já recebeu o meu abraço, meu apoio e agora a gente está junto nessa!
Nós não vamos sossegar!
PINGO NO I
Quando eu falo sobre o "puro suco do Rio", é sobre isso…
Na semana passada, entre as minhas correrias de trabalho, sem bateria no celular, eu parei um táxi na rua… O táxi do Seu Francisco.
E que bom que eu estava sem bateria! Entrei num papo de quase duas horas com o motorista, que me contou uma curiosidade: ele busca muita gente em vários locais, inclusive os motéis, de onde saem as melhores histórias!
É claro que, na discrição de um grande profissional, sem citar qualquer nome, ele me contou do dia em que buscou um garoto de programa, que se recusou a pagar a corrida!
"Desceu um homem muito bonitão, tipo um modelo, fortão. Sem julgar ninguém, eu achei que fosse descer depois uma mulher bonita. Mas logo depois, veio um garoto de programa, bem magrinho. Ok, sem problemas. O cliente do garoto ficou no meio do caminho. E na hora que ele foi embora, o garoto virou e disse que não ia pagar, falou que eu tinha adulterado o taxímetro! Um absurdo", contou Seu Francisco, que logo foi atrás de um carro de polícia.
Sim! Ele parou uma viatura e pediu ajuda, fez o certo! E o tal passageiro foi obrigado a pagar a corrida…
"Pô, eram 30 reais só! A polícia o obrigou a pagar e ainda mandou ele ir embora… Agradeci muito aos policiais até que…"
Até quê?! Aham! Agora é que vem o fim da história! Sabe os 30 reais da corrida? Seu Francisco perdeu de qualquer forma… É melhor ele contar, hahaha:
"Na hora que eu estava indo embora, os dois policiais disseram que estavam desde cedo na labuta e precisavam jantar. Disseram que, perto de onde estávamos, tinha um bar que vendia quentinha a 15 reais. Dei os 30 e falei para eles dividirem".
Só rindo para não chorar mesmo. A gente sabe que essas coisas acontecem, que existem maus policiais, assim como em todas as profissões há. Mas ele contando, foi demais! Demos muita risada, que taxista divertido.
Tenho certeza que, com o seu bom humor e talento, porque dirigia muito bem, ele já conquistou e vai conquistar muito mais que 30 reais!! Valeu, Seu Francisco! O senhor alegrou meu dia.
Esse é o Rio, esse é o seu povo trabalhador!
Esse é o Rio, esse é o seu povo trabalhador!
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