Publicado 18/12/2023 00:00
Eu todos os dias passo por toda orla da Zona Sul para chegar ao trabalho. Tenho reparado os desafios da orla diariamente e não estou falando da vida pulsante de quem pratica esporte a essa hora da manhã na praia, aliás que privilégio, mas isso é pauta pra outro dia.
Falo da desordem "normalizada". Meu olhar de jornalista não pode deixar que alguns absurdos que viraram "legalizados" pelo costume, como tantas coisas nesse ErreJota.
Tô falando que, desde a descida do Mirante do Leblon até o Leme, a cada 200 metros um caminhão baú está parado na pista do canto direito da orla para descarregamento de cadeiras e barracas e até mesmo material esportivo de acadêmias na área.
Eles sinalizam com cones. Não há muitos "riscos" ao trânsito, já lento a essa hora de quem já está a caminho do trabalho, mas não podemos deixar passar que estou dentro de um jogo de "enduro" do Atari (anos 80 entenderam) quando fico desviando a cada posto dos caminhões. Ou seja, das três pistas só temos duas. Ah e olha lá!
Tem outro detalhe: os grupos de ciclistas profissionais que pedalam a essa hora não usam a ciclovia da orla; muitos deles vão no canto esquerdo ou no meio dos carros. Risco de acidente altíssimo sem qualquer desculpa, já que tem a ciclovia da praia.
E quem fiscaliza? Ninguém. Normalizaram um novo esporte praiano no Rio o "enduro da orla". E nesse eu sou praticante involuntária e não gosto nada, nada.
3,2,1!
E quem fiscaliza? Ninguém. Normalizaram um novo esporte praiano no Rio o "enduro da orla". E nesse eu sou praticante involuntária e não gosto nada, nada.
3,2,1!
É DEDO NA CARA!
TÁ BONITO
Essa coluna sempre deu espaço a quem faz o bem e pratica solidariedade.
Mas final de ano, principalmente, sempre procuro dar espaço e destaque a esse assuntos. Dessa vez, vou falar da escola de Ramos, a Imperatriz Leopoldinense.
Por meio do projeto Imperatriz Social, realizou esse fim de semana a doação de mais de dois mil presentes para crianças de 1 a 10 anos do Complexo do Alemão e da Zona Leopoldina.
Maria Mariá, rainha de bateria da escola e moradora do CPX, estava lá. “Vejo a realidade de muitas pessoas no nosso dia a dia. E tudo isso se transforma quando as famílias mais vulneráveis recebem um carinho como esse. A Imperatriz é mais que escola de samba para a gente”, diz a rainha.
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