Publicado 27/03/2024 01:30
Passo todos os dias pela Avenida Niemeyer e digo de cara: não é mais uma opinião sobre a ciclovia ou não. Isso deveria ser uma consulta lá atrás.
Fato é que o impasse da reabertura é muito mais perigoso do que qualquer outra opção.
Explico. A prefeitura quer reabrir, além dos 44 milhões gastos lá atrás, outros 10 foram gastos na reforma. E só agora o Ministério Público Federal se opõe?
Eu sempre me pergunto onde estão algumas instituições antes dos acontecidos ou construções.
Voltando à minha rotina, vejo pessoas utilizando a ciclovia Tim Maia reformada normalmente, enquanto outras aguardam a decisão oficial. E aí que mora o perigo. As duas situações confundem os motoristas.
Ciclistas e pedestres na ciclovia e na via expressa são uma bomba-relógio.
Esses dias registrei tudo isso num dia só.
A ciclovia, mesmo que ainda proibida, lotada e no asfalto ciclistas e uma mãe com uma criança de no máximo 10 anos se espremendo entre o muro da ciclovia e os carros.
As indecisões não só custam dinheiro como são risco para a população. E se acontecer alguma coisa, o primeiro a sair de cena é quem deveria desde o começo auditar pilastras por pilastras, os órgãos fiscalizadores.
Pedreiro de obra pronta já conhecemos até das mal acabadas.
Fato é que o impasse da reabertura é muito mais perigoso do que qualquer outra opção.
Explico. A prefeitura quer reabrir, além dos 44 milhões gastos lá atrás, outros 10 foram gastos na reforma. E só agora o Ministério Público Federal se opõe?
Eu sempre me pergunto onde estão algumas instituições antes dos acontecidos ou construções.
Voltando à minha rotina, vejo pessoas utilizando a ciclovia Tim Maia reformada normalmente, enquanto outras aguardam a decisão oficial. E aí que mora o perigo. As duas situações confundem os motoristas.
Ciclistas e pedestres na ciclovia e na via expressa são uma bomba-relógio.
Esses dias registrei tudo isso num dia só.
A ciclovia, mesmo que ainda proibida, lotada e no asfalto ciclistas e uma mãe com uma criança de no máximo 10 anos se espremendo entre o muro da ciclovia e os carros.
As indecisões não só custam dinheiro como são risco para a população. E se acontecer alguma coisa, o primeiro a sair de cena é quem deveria desde o começo auditar pilastras por pilastras, os órgãos fiscalizadores.
Pedreiro de obra pronta já conhecemos até das mal acabadas.
Tá feio
A bomba de domingo fez a repórter que habita em mim resgatar antigas fontes de "balcão de delegacia". Pra quem não sabe, por mais de cinco anos fui repórter policial no Rio de Janeiro.
A história dos irmãos Brazão não é novidade nos bastidores há anos.
O fator surpresa foi a citação oficial do delegado Rivaldo Barbosa. Ser equiparado aos mandantes me fez ligar para várias fontes.
A maioria ainda não convencida, por falta de provas e ainda ser apenas a palavra de um executor.
Mas vamos ao fato curioso que serve para esta colunista aqui.
À época, esse velho conhecido me relatou que era comum esses personagens hoje conhecidos vivos ou
mortos "visitarem" a DH e não para dar depoimento. Afinal, na época nem eram citados em inquéritos.
Alguns com nomes famosos, como Lessa hoje, morando perto, passavam e perguntavam da vida de
alguns agentes pelo nome. "Papo de comadre."
Uma vez, segundo essa fonte, uma autoridade disse: "Isso é intimidador e estratégico". E foi a primeira vez
que ele ouviu a palavra Escritório do crime.
Quem tem que provar corrupção, participação agora é a esfera federal.
Mas esse é o ErreJota, nem sempre é o dinheiro que amedronta, a covardia com quem tem nome a zelar
também faz recuar.
Vou reforçar aqui, não isenta uma prevaricação, mas e você, o que faria?!
A história dos irmãos Brazão não é novidade nos bastidores há anos.
O fator surpresa foi a citação oficial do delegado Rivaldo Barbosa. Ser equiparado aos mandantes me fez ligar para várias fontes.
A maioria ainda não convencida, por falta de provas e ainda ser apenas a palavra de um executor.
Mas vamos ao fato curioso que serve para esta colunista aqui.
À época, esse velho conhecido me relatou que era comum esses personagens hoje conhecidos vivos ou
mortos "visitarem" a DH e não para dar depoimento. Afinal, na época nem eram citados em inquéritos.
Alguns com nomes famosos, como Lessa hoje, morando perto, passavam e perguntavam da vida de
alguns agentes pelo nome. "Papo de comadre."
Uma vez, segundo essa fonte, uma autoridade disse: "Isso é intimidador e estratégico". E foi a primeira vez
que ele ouviu a palavra Escritório do crime.
Quem tem que provar corrupção, participação agora é a esfera federal.
Mas esse é o ErreJota, nem sempre é o dinheiro que amedronta, a covardia com quem tem nome a zelar
também faz recuar.
Vou reforçar aqui, não isenta uma prevaricação, mas e você, o que faria?!
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