Serão executados reflorestamentos na Fazenda Colubandê e nas Áreas de Preservação Ambiental (APAs) do Engenho Pequeno, Estâncias de Pendotiba e Alto do GaiaDivulgação
Por Irma Lasmar
Publicado 01/12/2020 12:50
SÃO GONÇALO - Como forma de preparar a cidade para as mudanças climáticas que ocorrem em todo o planeta, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através do Setor de Áreas Verdes, lançou o Plano Municipal da Mata Atlântica de São Gonçalo (PMMA), em evento realizado no Centro de Convivência Socioambiental de Maria Paula, e também participa do Programa Floresta do Amanhã, que garantirá o reflorestamento e a manutenção de 90 hectares nos próximos quatro anos.
O PMMA traz em seu conteúdo um diagnóstico da vegetação nativa remanescente, principais causas de desmatamento na cidade, ações preventivas contra desmatamentos, formas de utilização sustentável da vegetação e as áreas prioritárias para conservação e recuperação. “O plano é um instrumento de planejamento importantíssimo, que reúne e normatiza os elementos necessários à proteção, conservação, recuperação e ao uso sustentável da Mata Atlântica. Estamos deixando um futuro mais verde para nossa cidade”, afirma o Prefeito José Luiz Nanci.
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Para o biólogo e subsecretário de Meio Ambiente, Gláucio Teixeira Brandão, "este instrumento norteará a forma de se planejar e cuidar dos remanescentes de Mata Atlântica presentes em São Gonçalo e ficará de legado técnico para que haja continuidade dos serviços ambientais, preparando a cidade para o enfrentamento de emergências climáticas", ressalta.
A iniciativa está sendo realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através do Setor de Áreas Verdes, em parceria com o Governo Alemão, a GIZ (Agência Alemã de Cooperação Internacional), o grupo bancário KFW, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), a Secretaria do Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) e o Ministério do Meio Ambiente.
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O Programa Floresta do Amanhã, em parceria com o Ministério Público Estadual, nasceu a partir de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com a Petrobras, que viabilizou recursos a serem investidos nos municípios impactados pelo Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os técnicos das secretarias estadual e municipal de Meio Ambiente visitaram as áreas que receberão o programa. Serão executados reflorestamentos na Fazenda Colubandê e nas Áreas de Preservação Ambiental (APAs) do Engenho Pequeno, Estâncias de Pendotiba e Alto do Gaia, somando um total de 90 hectares de plantio e manutenção por quatro anos.

“É o maior projeto de reflorestamento que a cidade já recebeu em toda sua história, será na sua primeira fase, quase um milhão de metros quadrados reflorestados”, explica o geógrafo Allan Pessoa. A ação cumpre o Acordo de Paris, que prevê a redução da emissão de gases causadores do aquecimento global, justamente com o plantio e a recuperação da Mata Atlântica.
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