Publicado 11/12/2020 12:07 | Atualizado 16/12/2020 15:18
SÃO GONÇALO - Será enterrada nesta sexta-feira (11), no cemitério Parque da Paz, a jornalista gonçalense Eloisa Leandro, 40 anos. Ela morreu na noite de quarta-feira (09) logo após se submeter a um procedimento de cirurgia plástica no abdome na clínica Rio Day, no bairro carioca da Tijuca. A causa mortis apontada na certidão de óbito foi tromboembolia pulmonar. A família ainda não registrou ocorrência na delegacia de Polícia Civil.
A vida da jornalista foi marcada pela luta por justiça à morte do filho Victor Hugo da Silva Braga, assassinado em 4 de julho de 2011, aos 15 anos de idade, em frente ao condomínio onde morava no bairro Raul Veiga. Ele voltava de uma lanchonete com amigos quando o grupo foi abordado por homens num Palio prata. O estudante e o amigo Eduardo Evangelista Alberto foram atingidos por disparos. Ambos foram levados para o Hospital Estadual Alberto Torres, mas Victor Hugo já chegou morto à unidade. Dos dois assassinos, um está preso e o outro foragido.
Formada pela faculdade Estácio em 2005, Eloisa atuou em redações de jornais diários como Jornal do Brasil, O Fluminense, A Tribuna e O São Gonçalo, em assessorias de comunicação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), do Consulado da Venezuela e do Consórcio Teroni, do Terminal Rodoviário João Goulart, além do Comitê Rio 2016. Após a morte da mãe, há dois anos, ela se dedicava a cuidar do pai, doente do Mal de Alzheimer, com quem atualmente morava no Anil, em Jacarepaguá. Ela deixa um irmão, Marcelo, que, abalado, não quis dar entrevista.
"Toda a situação é muito triste. Perdemos uma amiga querida, que contagiava bastante com a sua alegria e, acima de tudo, com sua resiliência e força. Perdeu um filho de uma maneira trágica e tocou a vida com muita coragem. Amigos e familiares sofrem muito pela sua perda. Que Deus conforte o coração de todos", lamenta Karen Soares, jornalista e comadre da vítima.
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