Profissionais foram capacitados no Centro de Trauma de Baltimore (EUA) e treinados no Ryder Trauma Center, de Miami, e no Children’s Hospital, de WashingtonDivulgação / Alex Alves
Por Irma Lasmar
Publicado 16/06/2021 11:00
SÃO GONÇALO - O Centro de Trauma do Hospital Estadual Alberto Torres (Heat) completa oito anos de funcionamento e a marca de 30 mil pacientes atendidos. Especializado no socorro a pessoas com múltiplos traumas, a unidade conta com tecnologia de ponta e é referência no estado do Rio de Janeiro quando o assunto é salvar vidas.
A unidade conta diariamente com três cirurgiões, três anestesistas, quatro enfermeiros e 12 técnicos de enfermagem voltados para o atendimento às emergências. O local dispõe de três salas de cirurgia e um Centro de Imagens com equipamentos de exames Fast (Ultrassom), tomógrafo, raio X móvel, aparelho de gasometria e intensificador de imagens (raio X em arco para cirurgias). As equipes possuem uma linha direta com Corpo de Bombeiros, Samu, Autopista Fluminense e Polícia Militar, que avisam da chegada de pacientes vítimas de trauma de alta complexidade devido à gravidade dos ferimentos.
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Administrado pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas) em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde, a unidade ocupa uma área de mil metros quadrados logo na entrada do Hospital Estadual Alberto Torres. Além das salas de cirurgia, uma delas inteligente, onde o médico pode acompanhar a tomografia em tempo real, sem precisar esperar que o exame seja revelado, o local dispõe ainda de cinco leitos de recuperação pós-anestésica, 35 leitos de retaguarda de CTI, quatro leitos de observação e heliponto para receber casos urgentes de todo o estado do Rio.
Os profissionais que atendem no Centro de Trauma do Heat foram capacitados no Centro de Trauma de Baltimore, nos Estados Unidos, e treinados no Ryder Trauma Center, da Universidade de Miami, e no Children’s Hospital, dedicado à criança, em Washington. “Meu filho foi vítima de um gravíssimo acidente de carro e eu cheguei a pensar que o perderia. Mas, depois de horas de cirurgia e dias de internação, ele saiu andando do hospital. Sou muito grata por todo o atendimento e também pelas palavras de carinho e conforto que recebi de todos os funcionários durante esse delicado processo”, declarou a comerciante Gisele Monteiro, 51 anos, mãe de Igor, de 23.
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