Além do tratamento médico, as mamães, após o parto, ainda têm a opção de colocarem o dispositivo intrauterino para evitar gestações indesejadasDivulgação
Publicado 17/08/2021 10:00 | Atualizado 18/08/2021 00:22
SÃO GONÇALO - A Prefeitura aproveitou a semana em que se comemora o Dia da Gestante (15) para reforçar junto à população - pela internet e pelas unidades de saúde - a rede de serviços que oferece gratuitamente voltados ao pré-natal, ao parto e ao puerpério. São atualmente 8.540 grávidas que moram na cidade e dispõem de consultas, exames e um hospital exclusivo – a Maternidade Municipal Mário Niajar, em Alcântara. 
O primeiro passo para quem espera um bebê (ou mais) é procurar um posto de saúde perto da residência para uma primeira consulta com o médico ou enfermeiro do Programa Saúde da Família. Após a primeira avaliação, a nova mamãe é examinada e acompanhada até o encaminhamento para o parto. Quando o profissional, durante os exames e consultas de rotina do pré-natal, percebe alterações à normalidade, encaminha a paciente para o atendimento de alto risco, realizado na Clínica Gonçalense do Mutondo - isto é, para os casos sem diagnóstico de HIV e hepatite, que são tratados na Policlínica Gonçalense de Referência de Doenças Crônicas e Transmissíveis, no bairro Parada 40, e no Polo Sanitário Hélio Cruz, em Alcântara.
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A Secretaria Municipal de Saúde contabiliza cerca de 800 atendimentos de alto risco mensais, entre as especialidades médicas. Já com HIV e hepatite, são apenas 19 gestantes por mês. “Aqui no alto risco, a maior parte dos atendimentos é por hipertensão. Os casos de obesidade estão aumentando, assim como os de diabetes gestacional, malformação do feto, alterações de tireoide e psiquiátricas. As pacientes vêm encaminhadas pela Atenção Básica (postos de saúde), onde geralmente fazem uma ou duas consultas, avaliam que virou um alto risco e encaminham para cá, onde passam pela obstetra e, dependendo da patologia, são direcionadas ao cardiologista também”, explicou a ginecologista e obstetra Jaqueline Passos, coordenadora do serviço de Pré-natal de Alto Risco da Clínica do Mutondo.
Todo o pré-natal é acompanhado de perto tanto pela obstetra quanto por cardiologista, endocrinologista, nutricionista e psicóloga, dependendo da necessidade de cada paciente. E com a avaliação do risco, o parto pode ser feito na Maternidade Mário Niajar; casos mais graves vão para o Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal) ou para o Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), ambos em Niterói. “Depois do nascimento, o acompanhamento é contínuo e o caso é passado para o cardiologista ou para outra especialidade, dependendo do risco”, descreveu Dra. Jaqueline.
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Além do tratamento médico, as mamães, após o parto, ainda têm a opção de colocarem o dispositivo intrauterino (DIU, um método contraceptivo seguro) para evitar gestações indesejadas. “Elas já podem sair da maternidade com o DIU ou marcar para a colocação dois meses depois do parto na própria Clínica Municipal Gonçalense do Mutondo”, finalizou a responsável.
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