Meio Ambiente identifica suspeito de crime ambiental no Boaçu
Aterro clandestino estava sendo feito em afluente do Rio Imboaçu
Um ação integrada entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e Departamento de Fiscalização Urbana (DFU), com apoio do 1º Departamento de Conservação e Obras (1º DCO), atendeu a uma denúncia de crime ambiental na Avenida Luís Corrêa da Silva, no bairro Boaçu, onde parte de um afluente do Rio Imboaçu estava sendo assoreado com aterro clandestino.
A denúncia foi feita à Secretaria de Meio Ambiente, que se dirigiu ao local, na manhã desta quinta-feira (17), e encontrou parte de um afluente do rio comprometida pelo aterro, feito com entulho. Com a utilização de uma retroescavadeira, o material pouco a pouco era espalhado, prejudicando o fluxo do curso d’água.
Uma retroescavadeira e um caminhão da Prefeitura foram utilizados para realizar a desobstrução no local do crime.
“Encontramos uma situação absurda que contribui para o processo de assoreamento do Rio Imboaçu. Contamos com a nossa população para que, ao flagrar crimes como esse, entre em contato com Secretaria de Meio Ambiente, para que possamos tomar as providências cabíveis. Nesse caso específico, até mesmo o Centro da cidade poderia ser prejudicado em caso de uma chuva forte, com risco de prejuízos incalculáveis. O prefeito Capitão Nelson determinou para agirmos com rigor sobre esse tipo de crime em São Gonçalo. Seguimos realizando fiscalizações pela cidade e atendendo as denúncias que chegam até a secretaria”, disse o secretário de Meio Ambiente, Carlos Afonso, que acompanhou pessoalmente a ação desta manhã.
O responsável pelo aterro foi identificado e intimado para prestar esclarecimentos sobre o caso. Ele se apresentou na Secretaria de Meio Ambiente, onde foi autuado pelo crime. Ele terá de recompor a área degradada e ainda irá responder a um processo de crime ambiental, que pode gerar multa.
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