Publicado 05/07/2022 10:18
Uma das autoras proibidas de apresentar sua obra na Bienal do Rio pelo então prefeito Marcelo Crivela, Clara Artemis lançou seu quarto livro físico na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. A autora que é natural de São Gonçalo apresentou a seus leitores o livro Marca-me. O lançamento aconteceu no último domingo (3/7), no Complexo Tuthor e Editora Serpentine, Stand A-47. A Bienal foi no Expo Center Norte.
"A obra tem por proposta fugir de lugares comuns de romances do gênero. Apresenta uma trama inovadora e singular onde dois mundos completamente diferentes se unem pela sobrevivência em meio ao caos, e pelo improvável amor que nasce em meio a uma guerra da máfia novaiorquina", disse a autora.
A escritora carioca, que possui sete obras publicadas e está lançando a versão física de seu livro “Marca-me“, ficou em primeiro lugar por quase um mês, em ocasião de seu lançamento na Amazon. Ela disse que ama literatura e acredita que estar na Bienal de São Paulo foi um dos pontos altos de sua carreira:
"A Bienal do Livro é o maior evento literário nacional, e ter a oportunidade de lançar uma história minha lá é algo magnífico", comemorou Clara Artemis.
Sinopse: Nascido em berço de ouro, River Lynx, acredita que é sua missão manter os negócios de seu falecido pai a pulso firme. Mas quando uma série de acontecimentos abala seu trono na máfia novaiorquina, uma guerra de poderes é travada. Sua única chance é lutar contra seus inimigos , mas a grande pergunta é: Quem são eles?
Haru está acostumado a manter seu instinto de sobrevivência no auge, mas quando se depara com o amor de sua vida e uma guerra entre gangues, acaba perdendo tudo o que julgou controlar um dia. Marcados um pelo outro para sempre, eles só tem um único objetivo. Sobreviver. E de preferência juntos.
Sobre a autora - Clara Artemis nasceu na década de 80 em São Gonçalo – RJ, desde então vive na cidade. Começou a sentir afinidade com o meio literário desde nova, e foi na adolescência que começou a escrever, ainda sem publicar seus trabalhos. Desde os 12 anos teve seus encantos com livros como de Agatha Christie e Edgar Allan Poe e mais para frente acabou variando cada vez mais os estilos literários que procurava.
A escrita se tornou presente em sua vida após participar do clube de literatura de sua escola aos quatorze anos, mas esperou estar madura o suficiente para mostrar suas obras ao mundo. Devido a enorme variedade de obras que lia, sentia falta de personagens LGBTQIA+ nos livros e os poucos que viam eram retratos de caricaturas impostas pela sociedade. Desde então escreve apenas histórias com protagonistas LGBTQIA, focando em casais masculinos.
Além de escritora, a autora é palestrante e aborda durante suas palestras temas como preconceito, liberdade de escrita, inclusão na literatura e a necessidade de haver obras com personagens e temas LGBTQIA.
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