O evento reuniu importantes mulheres engajadas na causa.Ascom PMSG - Foto: Luiz Carvalho
Publicado 01/12/2022 09:19
Cerca de 50 mulheres participaram da "Mesa de Debate", que teve como tema “Ativismo Feminino e o Enfrentamento da Violência Contra a Mulher” na tarde desta quarta-feira (30), na Faculdade Uniasselvi, que fica localizada em um Shopping do Centro de São Gonçalo. O evento reuniu importantes mulheres engajadas na causa, como a primeira-dama Marinete Ruas, a juíza Cristina Alcântara Quinto e a subsecretária de Políticas Públicas da Prefeitura de São Gonçalo, Ana Cristina da Silva.
O evento, idealizado pela Secretaria de Assistência Social, por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas, teve como objetivo alertar, conscientizar e sensibilizar a população gonçalense sobre a luta pelo fim da violência contra as mulheres. A palestra foi realizada em alusão aos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, – que teve início no dia 25 de novembro (Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres) e vai até 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos).
Durante o debate, foram discutidos assuntos técnicos da área de assistência social, além de avaliação sobre os avanços e retrocessos nas políticas públicas, as ações de enfrentamento a violência e a eficácia da Lei Maria da Penha.
"Tenho 61 anos e nunca vi essas atividades em nossa cidade. Nós mulheres e todo o mundo estão empenhados nessa causa. Estou muito feliz em ver vocês trabalhando, porque essa é uma pauta muito importante para nós. Estamos engajadas nessa causa e, a cada dia, reconstruindo a nossa cidade", disse a primeira-dama Marinete Ruas.
A subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Ana Cristina, afirmou que tem orgulho de ser a responsável pela pasta no município de São Gonçalo.
"Devemos estar diariamente debatendo sobre as políticas públicas para mulheres, sobre os nossos equipamentos, como vem funcionando e de que forma está funcionando. Nós precisávamos reunir esse grupo para que essas mulheres multiplicassem as informações sobre a causa. Sabemos que tudo se inicia pela educação, daí a necessidade de estamos hoje em um espaço que leva educação a distância. Sabemos que vivemos tempos difíceis no que se refere ao feminicídio e à violência psicológica, e o quanto ainda temos muito pela frente para fazer pela nossa cidade", afirmou a subsecretaria.
O encontro reuniu também grupos ativistas no combate à violência contra as mulheres e o Conselho Regional de Educação Física.
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