Presidida pelo deputado Danniel Librelon (C) a comissão deliberou a realização de uma audiência pública para discutir os Canabinóides sintéticos.Divulgação - Foto: Eliseu Borges
Publicado 19/05/2023 09:48
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A Comissão de Prevenção ao Uso de Drogas e Dependentes Químicos em Geral da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) promoveu na quarta-feira (17), a segunda reunião ordinária. Presidida pelo deputado Danniel Librelon (Republicanos), a comissão deliberou a realização de uma audiência pública para discutir os Canabinóides sintéticos. 
Librelon destacou que a Comissão quer continuar trabalhando na construção de políticas de prevenção.
"Estamos à frente desta comissão desde a legislatura passada, e o nosso intuito é caminhar junto com todos os envolvidos. Eu sempre digo que a prevenção é sempre o caminho mais barato para tratar essas questões. Além disso, ouvir os órgãos envolvidos em todo o processo é de extrema importância para termos ciência do que está sendo feito e como o legislativo pode atuar nesta questão", afirmou.
O deputado Fred Pacheco (PMN), que também é membro da Comissão, atentou para a importância das comunidades terapêuticas.
"Quando eu vejo exemplos de pessoas que foram recuperadas através deste locais, penso o quanto eles são importantes. As comunidades terapêuticas são instrumentos acessórios para complementar o tratamento dos dependentes químicos, tendo em vista que o estado não consegue dar conta devido a alta demanda. Eu sou a favor de termos diferentes métodos para salvar vidas", pontuou.
Marileia de Paula, subsecretária de Prevenção à Dependência Química, representou a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, e relembrou o trabalho feito pela secretária da pasta, Rosângela Gomes.
"São apenas três meses que a secretária está arrumando a casa. De lá para cá conseguimos reativar o Conselho de Políticas Públicas sobre Drogas que estava desativado há cinco anos", destacou.
Douglas Manassés,superintendente da Subsecretaria de Cuidados Especiais do Estado, ligada à Casa Civil, relatou a sua experiência em ter sido fruto de uma ressocialização vinda de uma comunidade terapêutica.
"Estou há 25 anos longe das drogas, e posso dizer que isso foi possível porque conheci de perto a realidade destes locais. Lá, eu fui acolhido com amor, cuidado e atenção. As comunidades terapêuticas têm o seu valor e são um braço do estado", afirmou, dizendo ainda que no próximo mês a subsecretaria vai realizar o 3 º Simpósio de Prevenção a Dependência Química.
O Coordenador de Atenção Psicosocial da Secretaria de Estado de Saúde, Danniel Elias, frisou que existe uma lacuna nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
"Nós precisamos melhorar a estrutura dos Caps, aumentar a cobertura e a capacidade desse serviço. É importante destacar que ao longo dos últimos 10 anos, nós não temos nenhum reajuste nacional para o custeio, o que temos é uma diminuição muito grande na habilitação de novos serviços", afirmou.
Também estiveram presentes na reunião o deputado Otoni de Paula Pai (MDB) que é membro suplente e Sidnei Mendes, da Subsecretaria de Cuidados Especiais.
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