Time Fenix Robots: em Brasília, representando São GonçaloDivulgação/Ascom
Publicado 28/02/2024 18:22
São Gonçalo - Os alunos da Escola Firjan SESI São Gonçalo desembarcaram em Brasília nesta quarta-feira (28), onde irão participar de mais uma etapa nacional do torneio de robôs. São 17 alunos, divididos em duas equipes que estão em busca da classificatória para o mundial de robótica da First, que acontecerá em Houston, nos Estados Unidos, em abril. Os estudantes entre 15 e 18 anos estão entre os 2 mil competidores, alunos de escolas SESI e SENAI, públicas e privadas de todo o país. As competições acontecerão até o dia 2/3, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília.

Eles apresentarão dois projetos em diferentes categorias. O time Fênix Robots, composto por 7 estudantes de 15 anos de idade, participará na categoria FLL (FIRST LEGO League), com o projeto de inovação voltado para o incentivo à leitura. “Estamos muito ansiosos, foram nove meses de trabalho árduo, mas estamos felizes, pois essa etapa nacional significa muito para todos nós e estamos empolgados em poder mostrar o nosso trabalho”, pontuou a aluna Micaella Tienne Alves, do Fênix Robots.

O grupo apresentará uma proposta diferenciada e atrativa para a prática da contação de histórias, para crianças da faixa etária entre 5 e 10 anos. Os alunos desenvolveram um livro pop up, diferente dos existentes, pois forma imagens a partir da perspectiva do ouvinte e não do leitor. E os jovens ainda deram o incremento para o projeto, propondo a confecção de doces durante a leitura, tornando a atividade ainda mais divertida, podendo ser levada para escolas, bibliotecas e orfanatos.

“Participar do nacional é algo vibrante, nostálgico. Todas as equipes do Brasil estão aqui, juntas, se ajudando, mas também competindo pelo prêmio, mostrando seus robôs e todo o trabalho desenvolvido. É muita emoção”, destacou o aluno Miguel Vieira Nascimento, da equipe Tech Fênix, composta por 10 alunos, com idade entre 16 e 18 anos.

Eles estão na categoria FIRST Tech Challenge (FTC), que propõe que os estudantes construam robôs maiores, de até 19 kg, a partir de peças reutilizáveis, tecnologia Android e uma variedade de níveis de programação baseada em CAD, Java e Blocks. Os competidores desenvolvem um portfólio de engenharia para detalhar o funcionamento dos robôs, que devem cumprir atividades, como carregar blocos, em uma arena. Esse projeto conta com o suporte de instrutores da Firjan SESI SENAI.

“Estamos em mais uma etapa com nossos alunos apresentando projetos que foram desenvolvidos nos últimos meses, frutos de muita pesquisa e dedicação. Estamos com grande expectativa para esse novo torneio e esperamos conseguir bons resultados. Estar aqui, nesta etapa, já é uma grande conquista”, destacou a diretora da escola Firjan SESI São Gonçalo, Marcília Coutinho Picanço, que acompanha os alunos no torneio.

A etapa nacional do torneio de robótica acontece durante o Festival SESI de Educação, que se estende até o dia 2/3, quando além das competições, será realizado o Seminário Internacional SESI de educação. “O festival é o evento para famílias, especialistas e tomadores de decisão conhecerem o poder transformador da educação que prepara o estudante para os desafios do futuro. Em quatro dias, teremos um seminário técnico, uma competição de alto nível, em que crianças e adolescentes mostram todo o conhecimento e as habilidades desenvolvidas com a robótica, e oficinas e aparatos tecnológicos e artísticos do SESI Lab, que dão ao visitante a oportunidade de colocar a mão na massa”, destaca o diretor de Operações do SESI, Paulo Mol.

Estudantes brasileiros já receberam mais de 100 prêmios internacionais
De maneira pioneira, o SESI começou a implementar o programa de robótica internamente nas suas escolas em 2006 e, em 2012, passou a realizar as competições da organização internacional FIRST no Brasil para competidores da própria rede e de outras instituições de ensino. Já passaram pelos torneios organizados pelo SESI mais de 45 mil estudantes e, no decorrer desses anos, os competidores brasileiros conquistaram 108 prêmios internacionais somente na modalidade iniciante, a FLLC, que deixaram como legado para o país uma nova geração de pesquisadores e engenheiros.
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