Os agentes avaliaram as condições de segurança, dentro das atribuições da PF e da Marinha Foto PF/Divulgação
Publicado 20/04/2023 15:39
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São João da Barra – Pela segunda vez este ano, o Porto do Açu, entre São João da Barra e Campos dos Goytacazes, ao norte do Estado do Rio de Janeiro, é inspecionado por agentes da Polícia Federal (PF) e da Marinha do Brasil. A ação faz parte da “Operação Ágata”, que integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) do Governo Federal.
O objetivo foi fortalecer a segurança marítima e a fiscalização de embarcações na área de jurisdição da Capitania dos Portos. Na primeira inspeção, realizada dia 27 de fevereiro, os patrulhamentos marítimos flagraram embarcações pesqueiras realizando pescas de arrasto em região próxima às áreas de risco.
Na sequência das investidas, visando garantir e preservar a segurança aquaviária local, houve reunião com a Comunidade de Segurança Portuária e representantes dos terminais do complexo portuário para alinhamento e planejamento de ações estratégicas.
A segunda operação aconteceu nessa quarta-feira (19) e, segundo a Polícia Federal, foram realizadas inspeções de embarcações, verificação de documentos e avaliação das condições de segurança, dentro das atribuições dos dois órgãos, sem prisões em flagrante.
A PF explica que a “Operação Ágata” envolve a participação de 12 ministérios e 20 agências governamentais: “Todo o planejamento e a mobilização são feitos de forma integrada, com articulação contínua entre Forças Armadas e órgãos de segurança pública”.
Por outro lado, a Capitania dos Portos de São João da Barra enfatiza que a segurança marítima “é prioridade para a Marinha do Brasil, na busca de garantir a proteção das águas territoriais e das atividades econômicas ligadas à navegação”. E pontua: “A “Ágata 2023” faz parte desse esforço”.
Dentro do plano de orientação e prevenção, o Porto do Açu assinala que anualmente realiza ações educativas e de conscientização junto às colônias de pescadores dos municípios de Campos dos Goytacazes, São João da Barra e São Francisco do Itabapoana, “nas quais são reforçadas as normas da legislação marítima e as práticas de segurança para navegação”.
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