Publicado 10/11/2023 21:54
São João da Barra – Seguindo diretrizes do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa, do Ministério da Agricultura e Pecuária, a Secretaria de Agricultura de São João da Barra (RJ) iniciou nessa quinta-feira (9) a segunda etapa da Campanha Estadual de Vacinação contra a Febre Aftosa. A aplicação é grátis para rebanho de criador que possui até 170 animais. Expectativa é o município atingir o índice vacinal de 100%.
Nesta etapa a vacinação é para animais de até dois anos de idade e contra manqueira, infecção geralmente desenvolvida em bovinos entre os seis meses e dois anos de idade. De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom), duas equipes de vacinadores realizam o trabalho partindo da sede do município e do Açu.
A imunização acontece com base em agendamento, que pode ser feito de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, pelo telefone (22) 3199-9631 - ramais 384 e 391; WhatsApp (22) 99942-0145 e (22) 99751-0556, ou da forma presencial na Secretaria de Agricultura, na Subprefeitura, em Sabonete, ou na sede do município (Rua São Benedito, nº 173 – Centro).
A Secom orienta que, quem tem rebanho acima de 170 cabeças de gado deve adquirir as vacinas, imunizar seus rebanhos animais e declarar a vacinação nos postos de defesa agropecuária, preenchendo e enviando o formulário de declaração de vacinação e anexando a nota fiscal de compra da vacina para o whatsapp (22) 2731-5828 ou para o e-mail nda.campos.agriculturarj@gmail.com do Núcleo de Defesa Agropecuária do governo estadual.
São João da Barra possui um rebanho bovino que gira em torno de 24 mil cabeças. A vacinação é obrigatória em nível nacional; o produtor que não cumprir terá problemas com a barreira sanitária, ao tentar comercializar animais vivos, os produtos e subprodutos no Brasil e para o exterior, além do risco de ser penalizado: “Deixar de vacinar e de comunicar a vacinação são atitudes sujeitas à multa”, diz a legislação.
O Ministério da Saúde alerta que a A febre aftosa é uma doença viral grave e altamente contagiosa, “podendo ocorrer em bovinos, suínos, ovinos, caprinos e outros animais de casco fendido (que tem o casco dividido ao meio, cuja carne pode ser consumida pelo homem). A doença n ão afeta cavalos, cachorros, gatos ou seres humanos.
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