Os órgãos captados foram transportados para o Rio de Janeiro em um helicóptero do PET Foto Secom/Divulgação
Publicado 28/11/2023 17:36 | Atualizado 28/11/2023 17:37
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São João da Barra – Por meio do Programa Estadual de Transplantes (PET), pela primeira vez São João da Barra (RJ) realiza cirurgia de captação de órgãos. O procedimento foi feito na última sexta-feira (24), na Santa Casa de Misericórdia, com captação de fígado e os dois rins de uma paciente com morte encefálica.
A secretária municipal de Saúde, Arleny Valdés, comenta que um ato de solidariedade e amor ao próximo falou mais alto em momento de dor para uma família sanjoanense: “Temos que agradecer muito a essa família, que neste momento de dor pensou em ajudar a outras”.
Arleny Valdés reforça: “Nossa solidariedade à família neste momento de perda, e o agradecimento pela ajuda para amenizar outras pessoas que sofrem e estão na fila de espera”.
De acordo com a secretária, a paciente, uma mulher de 56 anos, deu entrada na unidade hospitalar com um quadro de Acidente Vascular Cerebral (AVC) Isquêmico extenso. “O protocolo de morte cerebral foi fechado quarta-feira (22), quando, após autorização da família, foi feito o contato com a equipe do PET, que marcou o procedimento para sexta-feira”, enfatiza Arleny Valdés.
MAIOR CELERIDADE - A equipe que fez o procedimento contou com dois cirurgiões (um urologista e outro do aparelho digestivo) e chegou ao município por volta das 11h, em veículo próprio do PET. “O procedimento levou cerca de quatro horas, terminando por volta das 16h.
Um helicóptero do PET esteve em São João da Barra para maior celeridade no transporte dos órgãos captados para a capital. A secretária detalha que serão pelo menos três transplantes: do fígado, do rim direito e do rim esquerdo: “No caso do fígado, se encontrar compatíveis na fila de espera, pode ser dividido para mais pessoas”.
Segundo a Secretaria de Comunicação (Secom), “toda a coordenação junto ao PET para o procedimento foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde e a Santa Casa, por meio do vice-provedor e coordenador da Unidade de Pacientes Graves (UPG), Diogo Novas, e o diretor-clínico do hospital, Murilo Macedo”.
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