Ratinho Júnior denuncia contratos fraudulentos e falta de espaço nas sessões da câmara em sua página no FacebookReprodução/ Rede Social
Por O Dia
Publicado 02/07/2021 19:04
Vereador em São João de Meriti, Giovani Ratinho Junior veio até suas redes sociais denunciar os problemas e descasos que a câmara municipal vem passando. O representante relatou que está sendo ameaçado por fiscalizar todas as irregularidades da cidade e promete acionar o Ministério Público para que todas as medidas cabíveis sejam tomadas. Uma das teorias levantadas seria a questão de Giovani ser o único vereador de oposição a ocupar uma cadeira no legislativo.
“É com muita indignação que tive meu direito político cerceado em São João de Meriti. A democracia exige respeito a oposição. O presidente da Câmara, aliado ao prefeito, tentam impor uma ditadura na cidade de São João de Meriti. Sou impossibilitado de denunciar os contratos fraudulentos e a nítida corrupção que envolve o executivo na cidade. Já fui ameado de morte e minha família também. Só que não vão nos calar”, relatou Ratinho Júnior.
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Atualmente, o presidente da câmara de vereadores de Meriti é Davi Perini Vermelho, preso em junho de 2020 na operação contra fraude na compra de respiradores pelo governo de Santa Catarina. Segundo o relato, a última sessão na câmara promovida por Davi nesta semana, durou apenas 10 minutos, e o mesmo ficou sem espaço para pronunciamento na tribuna.
“Tenho prova de vários contratos com vícios de fraude. Estou recebendo meu salário sem poder trabalhar. Não consigo aprovar leis, falar na tribuna e sou impedido pelo presidente de exercer meu mandato”, afirmou.
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No dia 26 de maio de 2021, a Câmara Municipal de São João de Meriti aprovou em votação as contas do prefeito Dr. João Ferreira Neto no ano de 2020, mesmo com os técnicos do TCE reprovando os números.
“Fui o único a votar contra as contas do prefeito, seguindo orientação do Tribunal de Contas do Estado. Os aposentados estão com vários meses de salários atrasados. Estão morrendo de fome. Se for preciso vou judicializar essa questão, vou recorrer até as altas cortes para conseguir cumprir meu mandato”, disse.
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