Publicado 24/06/2022 15:15
Enquanto participava da gravação do programa “UMA PROSA PODCAST”, nesta terça-feira (21), em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, um estudante e ativista chamado Wagner Muniz sofreu ataques racistas e difamação vindo de uma conta da rede social com nome de Gabriel Silva, mas sem fotos e informações adicionais. O jovem não percebeu os comentários no momento da filmagem, mas foi alertado por amigos na madrugada de quarta-feira (22) e, já pela manhã, entrou com medidas judiciais.
Estudante de direito pela Estácio, Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), ativista social e colunista, Wagner foi o convidado para estrear o programa de podcast, comandado pela jornalista Raíra Moreno, por toda a sua atuação política e social. Na conversa, os dois passaram pelos trabalhos do jovem de apenas 22 anos no município aldeense, onde nasceu e reside, na Região dos Lagos e com atividades por todo o Brasil e até internacionalmente.
Estudante de direito pela Estácio, Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), ativista social e colunista, Wagner foi o convidado para estrear o programa de podcast, comandado pela jornalista Raíra Moreno, por toda a sua atuação política e social. Na conversa, os dois passaram pelos trabalhos do jovem de apenas 22 anos no município aldeense, onde nasceu e reside, na Região dos Lagos e com atividades por todo o Brasil e até internacionalmente.
Além disso, no bate-papo, Wagner também comentou sobre a defesa da sua monografia, que vai acontecer neste sábado (25), sobre o crime de “stalking” e perseguição digital como tema. Uma das suas propostas de intervenção, inclusive, é instituir mais delegacias especializadas em crimes digitais. No entanto, sem imaginar que, ao falar sobre esses crimes, também estava sendo alvo deles.
Wagner conta que, enquanto a conversa seguia ao vivo no podcast, ele não conseguia ler os comentários pelo volume e rapidez das mensagens que chegavam. No fim do programa, ele foi para casa e dormiu.
“Estava um clima realmente muito bom, eu não sabia o que estava acontecendo”, disse ele.
Na madrugada, porém, passou a receber muitos recados de seus amigos e de sua assessora, que tentavam alertá-lo para o que ocorreu no podcast. Entre os comentários recebidos durante o programa estavam frases como: “Que neguin mentiroso”, “neguin assaltante” e “esse neguin sai do podcast e já vai assaltar um pai de família”.
Wagner conta que, enquanto a conversa seguia ao vivo no podcast, ele não conseguia ler os comentários pelo volume e rapidez das mensagens que chegavam. No fim do programa, ele foi para casa e dormiu.
“Estava um clima realmente muito bom, eu não sabia o que estava acontecendo”, disse ele.
Na madrugada, porém, passou a receber muitos recados de seus amigos e de sua assessora, que tentavam alertá-lo para o que ocorreu no podcast. Entre os comentários recebidos durante o programa estavam frases como: “Que neguin mentiroso”, “neguin assaltante” e “esse neguin sai do podcast e já vai assaltar um pai de família”.
Pela manhã, Wagner entrou em contato com seu advogado, Guilherme Teixeira e começaram agir. Primeiro, os dois foram até o Ministério Público Federal de São Pedro da Aldeia fazer o registro de ocorrência. Depois, foram à Cidade da Polícia Federal, no Rio de Janeiro – delegacia especializada em crimes de informática -, e também fizeram a representação.
“A gente está buscando resolver essa situação para mostrar que a internet não é uma terra sem lei e o Gabriel tem que ser responsabilizado por essa prática criminosa. Racismo é crime, injúria é crime, calúnia é crime, difamação é crime. O que mais me deixa triste é que o cidadão se esconde atrás da internet pra poder praticar um crime e, com a sensação de impunidade, acha que não vai acontecer nada”, finaliza Wagner.
“A gente está buscando resolver essa situação para mostrar que a internet não é uma terra sem lei e o Gabriel tem que ser responsabilizado por essa prática criminosa. Racismo é crime, injúria é crime, calúnia é crime, difamação é crime. O que mais me deixa triste é que o cidadão se esconde atrás da internet pra poder praticar um crime e, com a sensação de impunidade, acha que não vai acontecer nada”, finaliza Wagner.
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