O 'Faraó' está preso desde 25 de agosto de 2021Arquivo
Publicado 21/12/2022 13:23
A Justiça decidiu levar o ‘Faraó dos bitcoins’, Glaidson Acácio dos Santos a júri popular. Ele foi declarado como um dos responsáveis pelo assassinato de Wesley Pessano, de 19 anos, morto a tiros quando dirigia seu Porsche, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, em agosto de 2021.

No dia seguinte ao crime, houve uma movimentação de R$ 1 milhão em uma conta bancária, que o Ministério Público do Rio de Janeiro, suspeita que tenha sido para pagar pelo crime.

Glaidson é apontado pelo MP como chefe de um grupo criminoso que perseguia e assassinava quem ameaçava seus negócios.

Ainda de acordo com as investigações Glaidson teria determinado que Thiago de Paula Reis contratasse os executores para dois crimes: o assassinato de Pessano, e a tentativa de homicídio do investidor Nilson Alves, o Nilsinho.

Na investigação sobre o caso, o Ministério Público encontrou uma troca de mensagens entre Glaidson e um de seus gerentes, Daniel Aleixo, conhecido como Danny Boy.
“Tem um trader, aqui de Cabo frio, sr. Pessano, que está tentando meus investidores. Não posso deixar isso acontecer”.

Uma investigação da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Receita Federal demonstrou que o negócio de criptomoedas de Glaidson movimentou R$ 38 bilhões.

O 'Faraó' está preso desde 25 de agosto de 2021. A força-tarefa que investigou o esquema encontrou Glaidson em uma mansão em um condomínio de luxo às margens da Lagoa de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
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