Publicado 24/03/2023 12:52
Nesta quinta-feira (23), a Polícia Civil de São Pedro da Aldeia cumpriu mandados de prisão preventiva em desfavor dos Policiais Militares Alexsander Amorim da Silva e Marcos Paulo Tavares Ferreira, ambos acusados do duplo homicídio contra o Sargento da Marinha Sidney Lins dos Santos Júnior e o Sargento do Exército Júlio César Mikaloski Equey, ocorridos em 3 de dezembro de 2022.
As investigações se iniciaram logo após ser encontrado um veículo Honda Civic com duas ossadas carbonizadas no interior em localidade típica de desova, na Estrada da Caveira. A placa do carro permitiu a identificação das vítimas e a obtenção da informação de ambas estarem na região a passeio, bem como terem sido vistas por último em uma casa noturna pouco antes do crime.
Conforme a polícia, foi identificado que Alexsander era o proprietário de um Peugeot Azul que seguiu o carro das vítimas, segundo verificado nas câmeras de segurança ao longo da via, bem como a passagem no trajeto e horário compatível com o retorno do local de onde foram carbonizadas os sargentos. Por meio de análise telefônica das linhas móveis dos suspeitos, foram identificadas conversas entre uma das proprietárias da boate e o policial envolvido.
A equipe da Civil procedeu a uma revista na boate acompanhada da perícia técnica. Foi utilizado o reagente químico Luminol para desvendar se havia manchas de sangue no local, mesmo que já tivesse sido lavado pelas proprietárias do estabelecimento. O resultado foi positivo em diversos locais no interior da boate, inclusive em uma vassoura, o que afirmava que realmente o local foi lavado e que os homicídios teriam ocorridos ali dentro.
As proprietárias da boate entraram em contato com o Ministério Público, por meio de advogados, com objetivo de eximirem-se de participação, ao saberem que estavam sendo procuradas pela Justiça. O depoimento da dupla foi colhido remotamente, o que corroborou com o apurado pela investigação, dando detalhes do ocorrido.
No cumprimento das ordens judiciais de Busca e Apreensão, foram apreendidas as armas de fogo e celulares dos policias militares envolvidos para possíveis perícias pertinentes, bem como o carro utilizado para locomoção dos autores ao local que as vítimas foram carbonizadas.
O veículo também foi periciado com Luminol e, como esperado, também reagiu positivo no interior. Inclusive em um galão de combustível encontrado na mala do carro, reforçando a narrativa da testemunha que disse que Alexsandro entregou um galão que estava na mala do carro para Marcos Paulo comprar combustível.
Também de acordo com as investigações, foi possível concluir que, após o homicídio, os envolvidos, com a intenção de acabar com as provas, levaram os corpos das vítimas e colocaram fogo no carro, enquanto Nayara e Vanessa ficaram incumbidas de apagar os vestígios do crime na boate.
Além dos policiais militares, o terceiro autor envolvido foi identificado como Luiz Marcelo Amorim Trindade, que é primo do PM Alexsander Amorim. Marcelo teria chegado junto com Alexsander na boate e participou dos homicídios. além de ter ajudado na destruição dos corpos dos sargentos. O acusado é bacharel em Direito e trabalhava na Prefeitura de Cabo Frio. Após a prisão do primo Alexsandro, temendo que a investigação chegasse até ele, abandonou a residência onde morava e encontra-se foragido.
Alexsander se encontrava preso temporariamente na Unidade Prisional da PMERJ, enquanto Marcos Paulo, ao saber da decretação da prisão, apresentou-se com o advogado. Luiz Marcelo não foi encontrado e é considerado foragido. Os três responderão por Duplo Homicídio Qualificado, Destruição de Cadáveres e Fraude Processual. Nayara e Vanessa, donas da boate onde o crime aconteceu, responderão por Fraude Processual.
As investigações se iniciaram logo após ser encontrado um veículo Honda Civic com duas ossadas carbonizadas no interior em localidade típica de desova, na Estrada da Caveira. A placa do carro permitiu a identificação das vítimas e a obtenção da informação de ambas estarem na região a passeio, bem como terem sido vistas por último em uma casa noturna pouco antes do crime.
Conforme a polícia, foi identificado que Alexsander era o proprietário de um Peugeot Azul que seguiu o carro das vítimas, segundo verificado nas câmeras de segurança ao longo da via, bem como a passagem no trajeto e horário compatível com o retorno do local de onde foram carbonizadas os sargentos. Por meio de análise telefônica das linhas móveis dos suspeitos, foram identificadas conversas entre uma das proprietárias da boate e o policial envolvido.
A equipe da Civil procedeu a uma revista na boate acompanhada da perícia técnica. Foi utilizado o reagente químico Luminol para desvendar se havia manchas de sangue no local, mesmo que já tivesse sido lavado pelas proprietárias do estabelecimento. O resultado foi positivo em diversos locais no interior da boate, inclusive em uma vassoura, o que afirmava que realmente o local foi lavado e que os homicídios teriam ocorridos ali dentro.
As proprietárias da boate entraram em contato com o Ministério Público, por meio de advogados, com objetivo de eximirem-se de participação, ao saberem que estavam sendo procuradas pela Justiça. O depoimento da dupla foi colhido remotamente, o que corroborou com o apurado pela investigação, dando detalhes do ocorrido.
No cumprimento das ordens judiciais de Busca e Apreensão, foram apreendidas as armas de fogo e celulares dos policias militares envolvidos para possíveis perícias pertinentes, bem como o carro utilizado para locomoção dos autores ao local que as vítimas foram carbonizadas.
O veículo também foi periciado com Luminol e, como esperado, também reagiu positivo no interior. Inclusive em um galão de combustível encontrado na mala do carro, reforçando a narrativa da testemunha que disse que Alexsandro entregou um galão que estava na mala do carro para Marcos Paulo comprar combustível.
Também de acordo com as investigações, foi possível concluir que, após o homicídio, os envolvidos, com a intenção de acabar com as provas, levaram os corpos das vítimas e colocaram fogo no carro, enquanto Nayara e Vanessa ficaram incumbidas de apagar os vestígios do crime na boate.
Além dos policiais militares, o terceiro autor envolvido foi identificado como Luiz Marcelo Amorim Trindade, que é primo do PM Alexsander Amorim. Marcelo teria chegado junto com Alexsander na boate e participou dos homicídios. além de ter ajudado na destruição dos corpos dos sargentos. O acusado é bacharel em Direito e trabalhava na Prefeitura de Cabo Frio. Após a prisão do primo Alexsandro, temendo que a investigação chegasse até ele, abandonou a residência onde morava e encontra-se foragido.
Alexsander se encontrava preso temporariamente na Unidade Prisional da PMERJ, enquanto Marcos Paulo, ao saber da decretação da prisão, apresentou-se com o advogado. Luiz Marcelo não foi encontrado e é considerado foragido. Os três responderão por Duplo Homicídio Qualificado, Destruição de Cadáveres e Fraude Processual. Nayara e Vanessa, donas da boate onde o crime aconteceu, responderão por Fraude Processual.
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