Publicado 13/10/2022 19:21
A Guarda Ambiental de Saquarema foi acionada, na manhã da última segunda-feira (10), para o resgate de uma jararaca (Bothrops jararaca) adulta, com cerca de 90 cm, no bairro Madressilva. Moradores estavam limpando o terreno quando encontraram o animal em meio a entulhos. A serpente foi capturada pelos agentes e, como estava em boas condições de saúde, foi reinserida em seu habitat.
A jararaca
As cobras Bothrops causam a grande maioria dos acidentes ofídicos no Brasil. A camuflagem e a imobilidade das jararacas dificultam a sua visualização e facilitam acidentes ofídicos. Esta espécie de serpente, que pode medir até 1m20cm, possui dois dentes inoculadores de veneno (dentição solenóglifa), retráteis, localizados na parte anterior do maxilar superior. Estes dentes são projetados para fora durante o ataque, agravando muito as consequências da picada. Seu veneno é muito potente e causa dor e edema no local da inoculação, podendo haver sangramento também nas gengivas ou em outros ferimentos pré-existentes. Contra estes efeitos, o antídoto correto é o soro antibotrópico, específico para picadas de jararacas.
Potencial farmacêutico
O veneno da Bothrops jararaca despertou o interesse médico, levando a diversas pesquisas para os meios de utilização de substâncias presentes no veneno como fármacos. Em 1965, foi isolada a proteína de veneno da jararaca que, depois de estudos e testes, resultou em um remédio controlador da hipertensão, o captopril. Logo, a conservação das serpentes venenosas brasileiras e mais estudos sobre a composição bioquímica das suas glândulas de veneno são importantes também pelo seu potencial farmacêutico, além do valor biológico em preservar a nossa biodiversidade animal.
A Guarda Ambiental alerta a população para a importância de manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas e lixo domiciliar. Buracos, montes de pedras, pilhas de tijolos ou troncos ocos são utilizados como esconderijo pelas cobras. Restos de comida também devem ser eliminados do ambiente, pois atraem ratos, principal alimento das cobras.
Como medida preventiva, ao entrar em uma mata, deve-se sempre calçar botas, tomando cuidado ao aproximar as mãos e o próprio rosto do chão, evitando, dessa forma, um possível bote e a inoculação do veneno.
Em caso de avistar espécimes em situação de risco, a orientação é entrar em contato através do telefone 22-99279-0540 ou do e-mail guardaambiental@saquarema.rj.gov.br e solicitar o resgate. No caso de cobras, as instruções são manter o afastamento, isolar a área e acionar a Guarda.
A jararaca
As cobras Bothrops causam a grande maioria dos acidentes ofídicos no Brasil. A camuflagem e a imobilidade das jararacas dificultam a sua visualização e facilitam acidentes ofídicos. Esta espécie de serpente, que pode medir até 1m20cm, possui dois dentes inoculadores de veneno (dentição solenóglifa), retráteis, localizados na parte anterior do maxilar superior. Estes dentes são projetados para fora durante o ataque, agravando muito as consequências da picada. Seu veneno é muito potente e causa dor e edema no local da inoculação, podendo haver sangramento também nas gengivas ou em outros ferimentos pré-existentes. Contra estes efeitos, o antídoto correto é o soro antibotrópico, específico para picadas de jararacas.
Potencial farmacêutico
O veneno da Bothrops jararaca despertou o interesse médico, levando a diversas pesquisas para os meios de utilização de substâncias presentes no veneno como fármacos. Em 1965, foi isolada a proteína de veneno da jararaca que, depois de estudos e testes, resultou em um remédio controlador da hipertensão, o captopril. Logo, a conservação das serpentes venenosas brasileiras e mais estudos sobre a composição bioquímica das suas glândulas de veneno são importantes também pelo seu potencial farmacêutico, além do valor biológico em preservar a nossa biodiversidade animal.
A Guarda Ambiental alerta a população para a importância de manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas e lixo domiciliar. Buracos, montes de pedras, pilhas de tijolos ou troncos ocos são utilizados como esconderijo pelas cobras. Restos de comida também devem ser eliminados do ambiente, pois atraem ratos, principal alimento das cobras.
Como medida preventiva, ao entrar em uma mata, deve-se sempre calçar botas, tomando cuidado ao aproximar as mãos e o próprio rosto do chão, evitando, dessa forma, um possível bote e a inoculação do veneno.
Em caso de avistar espécimes em situação de risco, a orientação é entrar em contato através do telefone 22-99279-0540 ou do e-mail guardaambiental@saquarema.rj.gov.br e solicitar o resgate. No caso de cobras, as instruções são manter o afastamento, isolar a área e acionar a Guarda.
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