Publicado 11/01/2023 19:34
Montado com a participação de seis costureiras, das quais uma é a estilista responsável, o Ateliê criado pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Inclusão, Ciência e Tecnologia, através da Prefeitura de Saquarema, tem por objetivo dar suporte às apresentações dos alunos da Rede Pública, fornecendo os figurinos para a realização dos espetáculos.
“A ideia é termos um acervo de trajes que possam ser requisitados por todas as escolas e produzidos ou adaptados para os eventos. Se a escola vai montar um espetáculo, é só passar no Ateliê e pegar os trajes, que serão devolvidos após o evento para atualizações em função de outros espetáculos. Assim, podemos dar mais qualidade aos eventos sem qualquer custo para os nossos alunos, que também se sentem ainda mais motivados e valorizados”, explica a prefeita, Manoela Peres.
Os trajes, que já vinham agradando a todos e valorizando as apresentações desses eventos, ganharam destaque, principalmente, após a apresentação, ao ar livre, do espetáculo “Nos Passos do Cinema”, dia 18 de novembro de 2022, que reuniu alunos de vinte escolas municipais. Durante o espetáculo foram exibidas coreografias, com base nas trilhas sonoras de filmes como O Mágico de OZ, A Noviça Rebelde, Princesas, Auto da Compadecida, a saga Harry Potter, O Rei Leão, Piratas do Caribe e Tropa de Elite, entre outros. Os trajes impecáveis, retratando personagens e épocas, chamaram a atenção de todos.
No festival de dança de 2019, igualmente despertou a atenção uma troca de figurino, em pleno palco, quando um traje branco usado pelas meninas durante uma apresentação de ballet, se transforma em um traje preto em segundos, o que muito enriqueceu o espetáculo com o efeito inesperado.
A ideia
A ideia do ateliê surgiu de maneira progressiva e natural, conforme relata Cirlene Benjamin, a Cissa, responsável pelo projeto. “Eu fiz o concurso para a prefeitura de Saquarema e passei para o cargo de auxiliar de disciplina. Sempre tive um carinho enorme pelo Centro Municipal de Educação Padre Manuel, porque meus filhos estudaram lá, e eu sempre estava na primeira fila, entre os assistente dos espetáculos de dança, onde eu me sentia uma adolescente, uma vez que em minha memória vinham lembranças da minha época de escola. Eu sempre participava de todas as apresentações, inclusive as de teatro. Mas o que mais me encantava eram os figurinos. Ficava imaginando como eles poderiam ter mais brilho e mais elasticidade, para que fossem mais bem aproveitadas a coreografia e a disposição das crianças. Quando tomei posse, eu acabei ficando no closet, que era o almoxarifado, e assim comecei a visualizar todas as escolas fazendo uso de um mesmo acervo.”
No ano passado, Cissa foi então convidada para assumir a Coordenação do Ateliê Municipal que estava sendo criado e que hoje ocupa um espaço provisório no Centro de Capacitação Profissional Vinicius Vidal França, até que seja estabelecido um local definitivo para abrigar o espaço, que deve ter acesso fácil para os alunos.
Além de viabilizar a confecção e customização dos trajes para os eventos das escolas, Cissa tem outros projetos para o futuro do ateliê. “Eu tenho inúmeros projetos para abraçar profissionais junto com a gente, como bordadeiras e artesãos, aproveitando, inclusive, a mão de obra de idosos para a confecção de acessórios e roupas feitas com fuxico. Isso, por exemplo, tiraria idosos de processos de depressão e daria a eles retorno financeiro, porque eles também poderiam aprender a confeccionar, colchas, tapetes e cortinas, por exemplo”, projeta.
Arte à parte
A função do figurino é contribuir para a caracterização do personagem. O resultado da sua utilização, no caso da dança, também gera uma intervenção no espaço cênico, além da percepção de como o uso do traje acrescenta significado ao corpo. Mas seja qual for a manifestação cultural, a capacidade de remeter a épocas e atmosferas distintas faz do figurino, na visão dos especialistas e críticos, uma verdadeira arte à parte. O Ateliê Municipal tem hoje confeccionada, pronta para uso, uma relevante coleção de trajes. A produção engloba desde roupas de ballet até caracterizações estilizadas de personagens, e a meta é que o acervo seja constituído por um número de peças que atenda à demanda de eventos culturais, cada vez produzidos em maior número pelas escolas de Saquarema.
No festival de dança de 2019, igualmente despertou a atenção uma troca de figurino, em pleno palco, quando um traje branco usado pelas meninas durante uma apresentação de ballet, se transforma em um traje preto em segundos, o que muito enriqueceu o espetáculo com o efeito inesperado.
A ideia
A ideia do ateliê surgiu de maneira progressiva e natural, conforme relata Cirlene Benjamin, a Cissa, responsável pelo projeto. “Eu fiz o concurso para a prefeitura de Saquarema e passei para o cargo de auxiliar de disciplina. Sempre tive um carinho enorme pelo Centro Municipal de Educação Padre Manuel, porque meus filhos estudaram lá, e eu sempre estava na primeira fila, entre os assistente dos espetáculos de dança, onde eu me sentia uma adolescente, uma vez que em minha memória vinham lembranças da minha época de escola. Eu sempre participava de todas as apresentações, inclusive as de teatro. Mas o que mais me encantava eram os figurinos. Ficava imaginando como eles poderiam ter mais brilho e mais elasticidade, para que fossem mais bem aproveitadas a coreografia e a disposição das crianças. Quando tomei posse, eu acabei ficando no closet, que era o almoxarifado, e assim comecei a visualizar todas as escolas fazendo uso de um mesmo acervo.”
No ano passado, Cissa foi então convidada para assumir a Coordenação do Ateliê Municipal que estava sendo criado e que hoje ocupa um espaço provisório no Centro de Capacitação Profissional Vinicius Vidal França, até que seja estabelecido um local definitivo para abrigar o espaço, que deve ter acesso fácil para os alunos.
Além de viabilizar a confecção e customização dos trajes para os eventos das escolas, Cissa tem outros projetos para o futuro do ateliê. “Eu tenho inúmeros projetos para abraçar profissionais junto com a gente, como bordadeiras e artesãos, aproveitando, inclusive, a mão de obra de idosos para a confecção de acessórios e roupas feitas com fuxico. Isso, por exemplo, tiraria idosos de processos de depressão e daria a eles retorno financeiro, porque eles também poderiam aprender a confeccionar, colchas, tapetes e cortinas, por exemplo”, projeta.
Arte à parte
A função do figurino é contribuir para a caracterização do personagem. O resultado da sua utilização, no caso da dança, também gera uma intervenção no espaço cênico, além da percepção de como o uso do traje acrescenta significado ao corpo. Mas seja qual for a manifestação cultural, a capacidade de remeter a épocas e atmosferas distintas faz do figurino, na visão dos especialistas e críticos, uma verdadeira arte à parte. O Ateliê Municipal tem hoje confeccionada, pronta para uso, uma relevante coleção de trajes. A produção engloba desde roupas de ballet até caracterizações estilizadas de personagens, e a meta é que o acervo seja constituído por um número de peças que atenda à demanda de eventos culturais, cada vez produzidos em maior número pelas escolas de Saquarema.
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