Requerimentos do deputado Hugo Leal de mesas redondas nas cidades serão votados na Comissão Especial Sobre Prevenção e Auxílio a Desastres e Calamidades NaturaisCláudio Araújo
Publicado 01/06/2024 18:45
O deputado federal Hugo Leal quer levar integrantes do Ministério das Cidades a Petrópolis e Teresópolis para participar de mesas redondas com os representantes da população. O parlamentar abordou o assunto com o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, em reunião na última quarta-feira (22). O objetivo é fazer com que os servidores possam explicar aos moradores da Região Serrana as situações das obras de contenção de desastres naturais.
O parlamentar explica que algumas dessas obras estão se arrastando por mais de 10 anos, outras tiveram seus contratos cancelados e ainda há as que estão previstas no Programa de Aceleração do Crescimento lançado ano passado, o novo PAC (seleções). A previsão é de um investimento de R$ 60 milhões em Petrópolis e outros R$ 40 milhões em Teresópolis. Os requerimentos das mesas redondas, um para cada cidade, serão votados na Comissão Especial Sobre Prevenção e Auxílio a Desastres e Calamidades Naturais.

Outro assunto que abordado entre deputado e ministro foram os projetos de melhorias que não foram aprovados pelo Ministério das Cidades: alguns não selecionados para o PAC, como diversos reservatórios de amortecimento de cheias (RAC) dos rios das duas cidades, e outros que se tornaram necessários após o lançamento do PAC, como a reforma do cemitério da Cidade Imperial muito danificado nas chuvas de 22 de março de 2024. Nesse segundo pacote seriam mais R$ 346 milhões investidos em Petrópolis e R$ 60 milhões em Teresópolis. O ministro vai analisar a possibilidade de incluir esses outros projetos no pacote das obras já aprovadas.
“Nosso objetivo é fazer com que possamos ter respostas efetivas do Ministério das Cidades, e que seus técnicos vejam a atual situação de Petrópolis e Teresópolis, que eles ouçam a população e tomem medidas a partir do que viram e ouviram. O que não pode acontecer é atravessarmos mais um inverno com as mesmas obras a passos lentos e no próximo verão em 2025, quando as chuvas retornarem, a contenção de costas e escoramentos dos rios estarem da mesma forma. Vamos sempre lutar por essas obras, pois significam proteção às vidas da população de ambas as cidades.”
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