Realizada em setembro, a Expo Franchising ABF Rio bateu recorde de público: mais de 23 mil visitantes - Divulgação
Realizada em setembro, a Expo Franchising ABF Rio bateu recorde de público: mais de 23 mil visitantesDivulgação
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Mesmo no atual cenário em que o consumidor ainda age com cautela na hora de ir às compras, o segmento de franquias brasileiro registrou crescimento de 6% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Franchising (ABF), divulgada na segunda-feira, a movimentação financeira no período chegou a R$ 47,203 bilhões nas 160.553 lojas espalhadas pelo país. No Rio de Janeiro, embora mais tímido, o resultado também foi positivo: houve aumento de 1% no faturamento — que atingiu a cifra de R$ 4,3 bilhões —, e de 14% no número de redes, totalizando 841 marcas em operação no estado.

De acordo com Beto Filho, presidente da ABF Seccional Rio, o fato de as franquias continuarem crescendo mesmo em um cenário desafiador pode ser explicado pela capacidade de adaptação dos empresários às novas realidades do mercado.

"Por serem bem estruturadas, especialmente em relação à inteligência de mercado, as marcas conseguiram se antecipar com rapidez e implantar soluções, como diminuição de formato das lojas e de preços, e promoções", disse Beto Filho.

No Rio, o segundo estado do país com maior número de lojas atrás apenas de São Paulo, os segmentos responsáveis por alavancar o faturamento foram os de Alimentação (32,4%), Saúde, Beleza e Bem-Estar (16,6%), e Moda (14%).

INTERIORIZAÇÃO DAS MARCAS

A cidade fluminense que registrou maior crescimento no número de lojas foi Volta Redonda, com variação positiva de 21%, seguida por Nova Iguaçu (16%) e Niterói e São Gonçalo. As duas últimas tiveram aumento de unidades de 12%.

Segundo André Friedheim, presidente da ABF, o resultado evidencia a tendência de interiorização das marcas no país.

"Além da vocação natural das franquias por expansão, a busca por novos mercados internos está relacionada às estratégias para manter a rentabilidade. O movimento é apoiado pela demanda dos consumidores por marcas famosas fora dos grandes centros", explica Friedheim.

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