Integrantes da plataforma Mojo, que surgiu na FabstartBR - Divulgação
Integrantes da plataforma Mojo, que surgiu na FabstartBRDivulgação
Por ASSINATURA REPÓRTER

Há seis meses, Lívia Brandini não conhecia os colegas que hoje trabalham com ela na startup que fundaram juntos. A Mojo, uma plataforma que promove o engajamento de funcionários, surgiu em maio e está em negociação com três grandes empresas. O encontro entre os empreendedores aconteceu na Fábrica de Startups (FabstartBR), que, em um ano de atividades no Porto Maravilha, gerou negócios entre 57 novas empresas e 28 companhias de grande porte.

"O resultado foi melhor do que esperávamos. No Rio, encontramos empresas ávidas em inovar com o auxílio de startups e muita gente boa preparada para empreender. Isso facilitou muito o nosso trabalho de aproximar as duas pontas para fortalecer o ecossistema de inovação do Rio", avalia Hector Gusmão, CEO da Fábrica de Startups, que mapeia os desafios das grande companhias e convoca as startups para tentar resolvê-los.

A Mojo surgiu em um desafio proposto pela Shell. Uma das necessidades verificadas na multinacional petrolífera foi aumentar o engajamento e comunicação entre funcionários de diferentes setores. Em maio, a Fábrica de Startups abriu o chamado para empreendedores. Lívia compareceu e, com mais quatro pessoas, desenvolveu a startup Mojo.

"Criamos uma plataforma em que, de acordo com o perfil de cada colaborador, divulgamos notícias e iniciativas de dentro e fora da empresa que possam inspirá-lo. É uma comunidade virtual capaz de aproximar os funcionários no ambiente real, pois eles podem propor ações, como criar um grupo de igualdade racial", explica Lívia, CEO da Mojo.

Uma das estratégias da Mojo é o conceito de gamificação: cada interação do funcionário na plataforma gera pontos que podem ser revertidos em benefícios.

Em outra iniciativa, a convocação é de startups que já existem e precisam de investimentos e capacitação para se desenvolver. Esse foi o eixo de atuação que aproximou a Neomode da Aliansce Sonae, a maior administradora de shoppings centers no país e que, assim como a Shell, buscou a Fábrica de Startups para inovar. O desafio proposto foi a integração entre lojas físicas e virtuais.

"Vi a convocação na internet e decidimos participar. Criamos aplicativos para as lojas que funcionam como e-commerce. Atualizamos o catálogo virtual em tempo real de acordo com os estoques, e mostramos ao cliente a loja mais próxima em que ele encontra determinado produto. Isso diminui custos nos dois lados", diz Fabíola Paes, CEO da Neomode.

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