Publicado 25/05/2020 19:13 | Atualizado 26/05/2020 19:25
Rio - A odontologia mudou muito no Rio de Janeiro nos últimos dois meses, período em que se alastrou a pandemia de coronavírus pelo estado. Sempre houve uma preocupação dos dentistas com a biossegurança, afinal, antes mesmo da covid-19, eles já conviviam com o HIV, hepatite B, hepatite C, tuberculose e outras doenças contagiosas.
A questão é que nenhuma dessas outras doenças apresentou um contágio tão agressivo e nenhuma outra exigiu tantas mudanças nos procedimentos de segurança nos consultórios dentários como agora, com a covid-19.
"Em março, após o decreto Municipal solicitando o fechamento dos comércios e a paralisação das atividades de prestadores de serviços decidimos de imediato parar de atender, até mesmo para analisar que medidas de segurança tomaríamos ao reabrir a clínica", conta a dentista e consultora em saúde bucal Cristiane Tavares, que atende em sua clínica na Tijuca.
De acordo com Cristiane, neste momento só tem atendimentos de urgências e emergências, com horários marcados e intervalos grandes entres os atendimentos para não gerar aglomeração na sala de espera. "Mas a principal mudança mesmo foi na parte de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de nossa equipe. Compramos máscaras N95, jalecos descartáveis, viseiras faceshield, e outros equipamentos para oferecer total segurança aos pacientes e a nós mesmos", explicou.
O ator Nando Cunha teve um dente quebrado esta semana e recorreu a clínica da Dra Cristiane para ser atendido.
A questão é que nenhuma dessas outras doenças apresentou um contágio tão agressivo e nenhuma outra exigiu tantas mudanças nos procedimentos de segurança nos consultórios dentários como agora, com a covid-19.
"Em março, após o decreto Municipal solicitando o fechamento dos comércios e a paralisação das atividades de prestadores de serviços decidimos de imediato parar de atender, até mesmo para analisar que medidas de segurança tomaríamos ao reabrir a clínica", conta a dentista e consultora em saúde bucal Cristiane Tavares, que atende em sua clínica na Tijuca.
De acordo com Cristiane, neste momento só tem atendimentos de urgências e emergências, com horários marcados e intervalos grandes entres os atendimentos para não gerar aglomeração na sala de espera. "Mas a principal mudança mesmo foi na parte de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de nossa equipe. Compramos máscaras N95, jalecos descartáveis, viseiras faceshield, e outros equipamentos para oferecer total segurança aos pacientes e a nós mesmos", explicou.
O ator Nando Cunha teve um dente quebrado esta semana e recorreu a clínica da Dra Cristiane para ser atendido.
"Vi que mudou muita coisa nos procedimentos. Assim que entrei na clínica coloquei um propé (proteção para os calçados), a secretária ofereceu álcool gel para higiene das mãos, e tive colocar touca descartável, óculos de proteção e meus pertences em um saco plástico, antes de entrar na sala de atendimento . Vi que a doutora e a equipe também estavam bem protegidas com máscaras, viseiras e uma roupa especial", disse o ator.
As principais mudanças nos consultórios dentários são:
- O dentista e sua auxiliar tem que usar máscara N95, faceshield, toucas descartáveis, jalecos descartáveis e ter cuidados redobrados ao limpar a sala entre os atendimentos.
- Os aparelhos que geram muito aerossol devem ser evitados, como por exemplo, jato de bicarbonato, ultrassom e até mesmo a cuspideira deve ser evitada, pois a bomba à vácuo resolve essa questão de eliminar a saliva com mais segurança.
- Os pacientes devem ser agendados, preferencialmente, com intervalos maiores entre eles, para que haja tempo hábil da higiene da sala clinica e também para que não haja aglomeração na sala de espera
- Os atendimentos eletivos nesse momento devem ser adiados, e somente os de emergência e urgência devem ser realizados
As principais mudanças nos consultórios dentários são:
- O dentista e sua auxiliar tem que usar máscara N95, faceshield, toucas descartáveis, jalecos descartáveis e ter cuidados redobrados ao limpar a sala entre os atendimentos.
- Os aparelhos que geram muito aerossol devem ser evitados, como por exemplo, jato de bicarbonato, ultrassom e até mesmo a cuspideira deve ser evitada, pois a bomba à vácuo resolve essa questão de eliminar a saliva com mais segurança.
- Os pacientes devem ser agendados, preferencialmente, com intervalos maiores entre eles, para que haja tempo hábil da higiene da sala clinica e também para que não haja aglomeração na sala de espera
- Os atendimentos eletivos nesse momento devem ser adiados, e somente os de emergência e urgência devem ser realizados
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