Publicado 03/06/2022 10:44 | Atualizado 03/06/2022 10:45
Volta Redonda - Um encontro online abordou a questão sobre a montanha de escória da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) no bairro Brasilândia, em Volta Redonda. A reunião ocorreu na tarde de quarta-feira, dia 1º.
A situação foi debatida pela Promotora Pública do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Gisela Pequeno Guimarães, juntamente com os técnicos do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ).
Durante cerca de duas horas, engenheiros, biólogos, geólogos, geógrafos e químicos do (Movimento Ética na Política de Volta Redonda (MEP-VR), da ONG Baía Viva, da Comissão Ambiental Sul, do SENGE-VR, do CREA-RJ, e morador do bairro Volta Grande IV discutiram a urgente necessidade de ‘minimizar’ os impactos socioambientais provocados pela montanha de escória.
No decorrer do encontro foram feitas argumentações técnicas, especialmente, a atenção às mudanças climáticas atuais que podem impactar a 'montanha' e também pontuações evidenciadas no dano ambiental e ao ser humano provocadas pela pilha de escória e entornos. Mapas da área foram apresentados pelos especialistas e revelam que a pilha aumentou e avançou para o Rio Paraíba do Sul.
“... É visível a proximidade da escória com o rio Paraíba, também há necessidade de termos dados hidrográficos e geofísicos da estabilidade da pilha. É urgente e necessária a realização de monitoramento da água subterrânea. Também e criar pontos de avaliação da qualidade da água do córrego”, disse um dos especialistas com base em vistoria in loco.
O MPRJ, através da promotora Gisela e os técnicos acompanharam atentamente a exposição dos especialistas. Eles argumentaram que já existe uma cobrança à CSN para importantes correções, e o novo TAC está em discussão com o INEA.
“As argumentações apresentadas serão avaliadas e manteremos canal aberto de diálogo com vocês, e que uma audiência pública está prevista, e os senhores serão convidados, antes do fechamento do TAC”, falou a promotora.
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