Publicado 17/08/2022 19:46
Volta Redonda - A secretaria municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH) de Volta Redonda recebeu na tarde desta segunda-feira (15), um grupo de mulheres e lideranças organizadas para um “Café Cultural”. A atividade aconteceu na sede da pasta, no bairro Nossa Senhora das Graças, e foi acompanhada de uma Roda de Conversa sobre os direitos das mulheres, músicas e poesias.
No encontro, a secretária Glória Amorim citou todos os serviços especializados oferecidos pela SMDH na defesa do público feminino, como a Casa Abrigo, a Patrulha Maria da Penha, o Centro de Cidadania LGBTQIA+ que atende no segundo andar na sede da Secretaria e o CEAM (Centro Especializado de Atendimento à Mulher). Ela também ressaltou a importância da Lei Maria da Penha como instrumento institucional de proteção às vítimas de violência doméstica:
"Infelizmente ainda é muito grande o número de agressões sofridas por mulheres no ambiente familiar. Vivemos numa sociedade violenta e machista, com homens que agridem mulheres, sendo que elas sofrem caladas dentro de casa e não dividem as suas dores com ninguém. A Lei Maria da Penha chegou para mudar esse quadro, vamos incentivar para que todas denunciem e acabem com essa violência. A lei é elogiada por vários países que sabem da sua existência aqui no Brasil", enfatizou.
A diretora do Departamento de Direitos Humanos da SMDH, Josinete Pinto, fez uma exposição da estrutura e projetos da secretaria para conscientizar e defender as mulheres vítimas de violência doméstica no município. Durante o encontro foi criado o coletivo Mulheres Pela Vida e Liberdade Orsina Prado de Castro (1943-1999), que homenageou a primeira mulher eleita vereadora em Volta Redonda.
Diversas mulheres aceitaram a sugestão da secretária municipal e contaram sobre as dificuldades no dia a dia. Maria Barbosa, declamou um poema onde se identifica como uma mulher guerreira, uma lutadora que não se deixa abater pelas diversidades.
A professora do ensino fundamental Mery Lilia de Lacerda, escritora e coordenadora diocesana da Pastoral da Educação, comentou sobre o Café Cultural.
“Este encontro é um caminho de abraços na alma das mulheres, num ambiente de acolhimento e respeito. Nos depoimentos as mulheres vêm crescendo e buscando a libertação, a paz interna. A secretária Glória Amorim e toda a sua equipe estão de parabéns por assumir esse papel de libertação das mulheres”, destacou.
A presidente do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Sul Fluminense, Jorgina dos Santos, elogiou a ação. “Aqui estão reunidas mulheres de lutas que buscam mudanças de vidas com atitudes de enfrentamento. São mulheres corajosas e participativas. Muito bom esse encontro cultural. Eu gosto de aprender e passar para outras pessoas o que aprendi”, afirmou Jorgina.
Também estiveram presentes moradoras dos bairros Açude 1, 2, 3 e 4; Minerlândia; Conforto; Aterrado; Santo Agostinho; Parque das Ilhas e Siderlândia; além de entidades representativas como Pastoral da Educação, OAB, Comuppir, Provisol e Sindicato das Trabalhadoras Doméstica do Sul Fluminense.
No encontro, a secretária Glória Amorim citou todos os serviços especializados oferecidos pela SMDH na defesa do público feminino, como a Casa Abrigo, a Patrulha Maria da Penha, o Centro de Cidadania LGBTQIA+ que atende no segundo andar na sede da Secretaria e o CEAM (Centro Especializado de Atendimento à Mulher). Ela também ressaltou a importância da Lei Maria da Penha como instrumento institucional de proteção às vítimas de violência doméstica:
"Infelizmente ainda é muito grande o número de agressões sofridas por mulheres no ambiente familiar. Vivemos numa sociedade violenta e machista, com homens que agridem mulheres, sendo que elas sofrem caladas dentro de casa e não dividem as suas dores com ninguém. A Lei Maria da Penha chegou para mudar esse quadro, vamos incentivar para que todas denunciem e acabem com essa violência. A lei é elogiada por vários países que sabem da sua existência aqui no Brasil", enfatizou.
A diretora do Departamento de Direitos Humanos da SMDH, Josinete Pinto, fez uma exposição da estrutura e projetos da secretaria para conscientizar e defender as mulheres vítimas de violência doméstica no município. Durante o encontro foi criado o coletivo Mulheres Pela Vida e Liberdade Orsina Prado de Castro (1943-1999), que homenageou a primeira mulher eleita vereadora em Volta Redonda.
Diversas mulheres aceitaram a sugestão da secretária municipal e contaram sobre as dificuldades no dia a dia. Maria Barbosa, declamou um poema onde se identifica como uma mulher guerreira, uma lutadora que não se deixa abater pelas diversidades.
A professora do ensino fundamental Mery Lilia de Lacerda, escritora e coordenadora diocesana da Pastoral da Educação, comentou sobre o Café Cultural.
“Este encontro é um caminho de abraços na alma das mulheres, num ambiente de acolhimento e respeito. Nos depoimentos as mulheres vêm crescendo e buscando a libertação, a paz interna. A secretária Glória Amorim e toda a sua equipe estão de parabéns por assumir esse papel de libertação das mulheres”, destacou.
A presidente do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Sul Fluminense, Jorgina dos Santos, elogiou a ação. “Aqui estão reunidas mulheres de lutas que buscam mudanças de vidas com atitudes de enfrentamento. São mulheres corajosas e participativas. Muito bom esse encontro cultural. Eu gosto de aprender e passar para outras pessoas o que aprendi”, afirmou Jorgina.
Também estiveram presentes moradoras dos bairros Açude 1, 2, 3 e 4; Minerlândia; Conforto; Aterrado; Santo Agostinho; Parque das Ilhas e Siderlândia; além de entidades representativas como Pastoral da Educação, OAB, Comuppir, Provisol e Sindicato das Trabalhadoras Doméstica do Sul Fluminense.
Lei Maria da Penha é debatida nos bairros
Neste mês, de acordo com a campanha nacional “Agosto Lilás”, a secretaria vem intensificando a divulgação dos benefícios e direitos das mulheres com a conquista da Lei Maria da Penha - Lei Federal 11.340 de 07/08/2006 - que completou 16 anos em vigor no país, e foi criada para prevenir, punir e tentar erradicar a violência doméstica contra a mulher.
A lei é o foco principal das Rodas de Conversa com as mulheres nas comunidades. Veja a seguir a programação nos bairros, onde são repassadas para as mulheres das comunidades todas as informações importantes sobre como a Lei Maria da Penha pode protegê-las:
A lei é o foco principal das Rodas de Conversa com as mulheres nas comunidades. Veja a seguir a programação nos bairros, onde são repassadas para as mulheres das comunidades todas as informações importantes sobre como a Lei Maria da Penha pode protegê-las:
- Quinta-feira, 18 de agosto
9h - CEAM, no Cras Dom Bosco
14h30 - Paróquia Santo Agostinho, no bairro Santo Agostinho
9h - CEAM, no Cras Dom Bosco
14h30 - Paróquia Santo Agostinho, no bairro Santo Agostinho
- Sexta-feira, 19 de agosto
14h – CEAM, no Cras Monte Castelo
14h – CEAM, no Cras Monte Castelo
- Sábado, 20 de agosto
14h30 - Casa da Rosa, Rua Manoel da Silva, 106, bairro Santa Cruz
14h30 - Casa da Rosa, Rua Manoel da Silva, 106, bairro Santa Cruz
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