Publicado 31/08/2022 18:11
Volta Redonda - Na véspera de iniciar o mês da campanha Setembro Verde – de sensibilização e conscientização da importância da doação de órgãos – o Hospital São João Batista (HSJB), em Volta Redonda, registrou mais um marco em sua história. Nesta quarta-feira, dia 31 de agosto, a unidade realizou sua primeira doação e captação de um coração, que vai beneficiar um paciente da fila de transplantes do SUS (Sistema Único de Saúde). Além do coração, também foram doados outros órgãos e tecidos do mesmo paciente, beneficiando mais de quatro pessoas que aguardavam por um transplante.
Equipes do Programa Estadual de Transplantes (PET), da Secretaria de Estado de Saúde, vieram ao hospital para fazer a captação do coração, de dois rins e do fígado, além de córneas. O coração é transportado de helicóptero, para que seja transplantado em tempo hábil, segundo explicou a enfermeira responsável pela Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do hospital, Daniela da Silva.
“Do momento da captação do coração até o transplante para o outro paciente, o tempo limite é de aproximadamente quatro horas, para que a cirurgia tenha sucesso”, citou Daniela, destacando a parceria do hospital com o PET.
“Existe dentro da rede pública de saúde o cadastro único. As pessoas que estão com diagnóstico de doença cujo tratamento medicamentoso já não faz mais efeito, e estão necessitando de um transplante, estão nesse cadastro e entram na fila de transplantes. É avaliada a compatibilidade do órgão com o paciente. A princípio, os órgãos são ofertados dentro do estado. Se não tiver um receptor compatível, a doação vai para outros pontos do país”, explicou Daniela.
Este ano, o Hospital São João Batista, sem contar as doações desta quarta-feira, já havia conseguido a captação de três fígados, seis rins e duas córneas doadas por pacientes com morte encefálica. Para o diretor geral da unidade hospitalar, Sebastião Faria, alguns pontos são importantes para o sucesso desse trabalho, que salva vidas.
“O São João Batista é uma unidade de portas abertas, referência em trauma e neurocirurgias. Além da capacidade técnica dos especialistas, todo o corpo de funcionários da unidade é conscientizado sobre o protocolo de diagnóstico de morte encefálica, envolvendo equipes multidisciplinares que trabalham com o paciente. São feitas capacitações, treinamentos em todas as áreas para que o resultado seja mais vidas salvas”, afirmou Faria.
A enfermeira Daniela destacou também a questão do acolhimento das famílias e o trabalho de conscientização da comunidade para incentivar as pessoas a se tornarem doadoras de órgãos. Ela explicou que a equipe trabalha em parceria com o setor de Serviço Social do hospital dando o suporte emocional e esclarecimento, independente se o paciente será um doador ou não.
“Essa família acompanha passo a passo o que está acontecendo com o paciente. E muitas estão cada vez mais se conscientizando. A nossa intenção é esclarecer todas as dúvidas dentro do processo, para que as pessoas tenham as informações corretas e possam se tornar doador de órgãos e de tecidos, ajudando a salvar outras vidas”, disse Daniela, lembrando que no próximo dia 27 de setembro é lembrado do Dia Nacional da Doação de Órgãos.
Equipes do Programa Estadual de Transplantes (PET), da Secretaria de Estado de Saúde, vieram ao hospital para fazer a captação do coração, de dois rins e do fígado, além de córneas. O coração é transportado de helicóptero, para que seja transplantado em tempo hábil, segundo explicou a enfermeira responsável pela Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do hospital, Daniela da Silva.
“Do momento da captação do coração até o transplante para o outro paciente, o tempo limite é de aproximadamente quatro horas, para que a cirurgia tenha sucesso”, citou Daniela, destacando a parceria do hospital com o PET.
“Existe dentro da rede pública de saúde o cadastro único. As pessoas que estão com diagnóstico de doença cujo tratamento medicamentoso já não faz mais efeito, e estão necessitando de um transplante, estão nesse cadastro e entram na fila de transplantes. É avaliada a compatibilidade do órgão com o paciente. A princípio, os órgãos são ofertados dentro do estado. Se não tiver um receptor compatível, a doação vai para outros pontos do país”, explicou Daniela.
Este ano, o Hospital São João Batista, sem contar as doações desta quarta-feira, já havia conseguido a captação de três fígados, seis rins e duas córneas doadas por pacientes com morte encefálica. Para o diretor geral da unidade hospitalar, Sebastião Faria, alguns pontos são importantes para o sucesso desse trabalho, que salva vidas.
“O São João Batista é uma unidade de portas abertas, referência em trauma e neurocirurgias. Além da capacidade técnica dos especialistas, todo o corpo de funcionários da unidade é conscientizado sobre o protocolo de diagnóstico de morte encefálica, envolvendo equipes multidisciplinares que trabalham com o paciente. São feitas capacitações, treinamentos em todas as áreas para que o resultado seja mais vidas salvas”, afirmou Faria.
A enfermeira Daniela destacou também a questão do acolhimento das famílias e o trabalho de conscientização da comunidade para incentivar as pessoas a se tornarem doadoras de órgãos. Ela explicou que a equipe trabalha em parceria com o setor de Serviço Social do hospital dando o suporte emocional e esclarecimento, independente se o paciente será um doador ou não.
“Essa família acompanha passo a passo o que está acontecendo com o paciente. E muitas estão cada vez mais se conscientizando. A nossa intenção é esclarecer todas as dúvidas dentro do processo, para que as pessoas tenham as informações corretas e possam se tornar doador de órgãos e de tecidos, ajudando a salvar outras vidas”, disse Daniela, lembrando que no próximo dia 27 de setembro é lembrado do Dia Nacional da Doação de Órgãos.
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