Publicado 07/07/2023 18:22 | Atualizado 07/07/2023 18:32
Volta Redonda - As peças e equipamentos que vão permitir a modernização da Sinterização 2 (Sinter-2) da CSN estão sendo construídas pelo grupo Monto Ambiental, em Sertãozinho, no interior de São Paulo. A previsão é que os primeiros equipamentos sejam remetidos em breve para o interior da Usina Presidente Vargas, sendo que a montagem está prevista para ser feita até agosto de 2024.
Com isso, a empresa estará dando um passo para cumprir os itens do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com o Inea (Instituto Estadual do Meio Ambiente) em 2018. Pelo documento, a empresa tem até dezembro de 2024 para cumprir esta etapa.
De acordo com informações do Inea, do conjunto de 35 ações previstas no TAC, duas delas serão responsáveis por resolver o problema das partículas de pó preto lançadas na atmosfera pela siderúrgica: a instalação de equipamentos modernos de controle da emissão nas sinterizações e o enclausuramento das correias que transportam materiais particulados no interior da Usina irão impedir o lançamento das partículas do pó preto.
A CSN também vai instalar sistemas de criação de névoa artificial para evitar a disseminação de partículas. Isso de dará através dos chamados canhões de névoa, que dispersam água em microgotas, formando uma névoa úmida que vai segurar as partículas, criando uma espécie de campo de proteção nas áreas mais sensíveis.
O equipamento se assemelha a uma turbina de avião e funciona pelo lançamento de uma névoa úmida, a uma distância entre 50 e 150 metros, sobre pilhas e demais potenciais fontes de emissão fugitiva de material particulado. Os equipamentos devem chegar na Usina Presidente Vargas até o fim de agosto deste ano.
Com isso, a empresa estará dando um passo para cumprir os itens do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com o Inea (Instituto Estadual do Meio Ambiente) em 2018. Pelo documento, a empresa tem até dezembro de 2024 para cumprir esta etapa.
De acordo com informações do Inea, do conjunto de 35 ações previstas no TAC, duas delas serão responsáveis por resolver o problema das partículas de pó preto lançadas na atmosfera pela siderúrgica: a instalação de equipamentos modernos de controle da emissão nas sinterizações e o enclausuramento das correias que transportam materiais particulados no interior da Usina irão impedir o lançamento das partículas do pó preto.
A CSN também vai instalar sistemas de criação de névoa artificial para evitar a disseminação de partículas. Isso de dará através dos chamados canhões de névoa, que dispersam água em microgotas, formando uma névoa úmida que vai segurar as partículas, criando uma espécie de campo de proteção nas áreas mais sensíveis.
O equipamento se assemelha a uma turbina de avião e funciona pelo lançamento de uma névoa úmida, a uma distância entre 50 e 150 metros, sobre pilhas e demais potenciais fontes de emissão fugitiva de material particulado. Os equipamentos devem chegar na Usina Presidente Vargas até o fim de agosto deste ano.
Produção em São Paulo
As informações sobre a construção das peças pela Monto foram passadas pelo prefeito Antônio Francisco Neto e pelo deputado estadual Munir Neto, que recentemente conseguiu anunciar junto com o vice-governador, Thiago Pampolha, anunciar a liberação das licenças para realização de obras no interior da UPV.
“A população de Volta Redonda não aguenta mais sofrer com a falta de qualidade do ar e por isso estamos em campo para tentar que o TAC seja cumprido o mais rápido possível. Após verificar a questão das licenças, fomos em busca de informações sobre os próximos passos para o cumprimento do acordo. Conseguimos as fotos e relatórios do que está e do que ainda será feito. Vamos acompanhar e fiscalizar tudo, mas com pro-atividade, sempre em busca de soluções”, disse Munir.
As peças em construção são de grande porte, como quase tudo que envolve o setor de sinterização da CSN. O contrato prevê investimentos de quase R$ 250 milhões na construção dos equipamentos. Estão sendo produzidos pelo Grupo Monto novos dutos de entrada e saída do precipitador primário, que também ganhará um novo defagulhador (que funciona como um pré-coletor de material). A sinterização secundária receberá novo “filtro de mangas” e uma nova rota de dutos de captação.
O prefeito Antonio Francisco Neto afirmou que a prefeitura tem feito a parte que cabe ao poder público municipal na questão envolvendo a CSN.
“Nós queremos ver a CSN produzindo muito mais e poluindo muito menos. A gente sabe que isso é possível e esses equipamentos são um passo importante para que isso se torne realidade. Eu, assim como todos nossos moradores, queremos ver isso na prática o mais rápido possível”, disse Neto.
“Vamos acompanhar isso muito de perto, pois a população não merece sofrer mais. As medidas anunciadas no curto e médio prazo devem ter impacto imediato, mas a solução está na modernização do processo de produção”, disse Munir.
“A população de Volta Redonda não aguenta mais sofrer com a falta de qualidade do ar e por isso estamos em campo para tentar que o TAC seja cumprido o mais rápido possível. Após verificar a questão das licenças, fomos em busca de informações sobre os próximos passos para o cumprimento do acordo. Conseguimos as fotos e relatórios do que está e do que ainda será feito. Vamos acompanhar e fiscalizar tudo, mas com pro-atividade, sempre em busca de soluções”, disse Munir.
As peças em construção são de grande porte, como quase tudo que envolve o setor de sinterização da CSN. O contrato prevê investimentos de quase R$ 250 milhões na construção dos equipamentos. Estão sendo produzidos pelo Grupo Monto novos dutos de entrada e saída do precipitador primário, que também ganhará um novo defagulhador (que funciona como um pré-coletor de material). A sinterização secundária receberá novo “filtro de mangas” e uma nova rota de dutos de captação.
O prefeito Antonio Francisco Neto afirmou que a prefeitura tem feito a parte que cabe ao poder público municipal na questão envolvendo a CSN.
“Nós queremos ver a CSN produzindo muito mais e poluindo muito menos. A gente sabe que isso é possível e esses equipamentos são um passo importante para que isso se torne realidade. Eu, assim como todos nossos moradores, queremos ver isso na prática o mais rápido possível”, disse Neto.
“Vamos acompanhar isso muito de perto, pois a população não merece sofrer mais. As medidas anunciadas no curto e médio prazo devem ter impacto imediato, mas a solução está na modernização do processo de produção”, disse Munir.
Curto prazo
A CSN informou ainda que vai iniciar o processo de implantação de máquinas novas e automatizadas de varrição e sucção para os pátios, onde há maior chance de acúmulo pó.
Além disso, a direção da empresa se comprometeu com a Prefeitura de Volta Redonda a adquirir novos canhões de água para evitar o levantamento de poeira em situações em que há aumento da frequência de ventos fortes na cidade, por exemplo.
Além disso, a direção da empresa se comprometeu com a Prefeitura de Volta Redonda a adquirir novos canhões de água para evitar o levantamento de poeira em situações em que há aumento da frequência de ventos fortes na cidade, por exemplo.
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