Publicado 18/07/2023 15:33
Volta Redonda - O projeto Coluna Reta, implantado pela Prefeitura de Volta Redonda em junho de 2021 para prevenir e oferecer tratamento/correção da escoliose idiopática pelo SUS (Sistema Único de Saúde), chegou a 30 cirurgias realizadas. No sábado (15), uma jovem de 14 anos e um homem de 29 anos passaram pelo procedimento de alta complexidade no Hospital São João Batista (HSJB). A previsão é que ambos tenham alta médica nesta quarta-feira (19).
“Tivemos o caso da jovem Aline Alves, de 14 anos, que desenvolveu a escoliose na forma mais agressiva durante a infância, desde os 8 anos de idade, e com tentativas de resolução sem sucesso. Ela procurou hospitais em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e foi absorvida pelo programa Coluna Reta, em Volta Redonda. O outro caso é do Mateus Sottani, de 29 anos. Ele é o típico caso de um adolescente que desenvolveu a escoliose durante o estirão do crescimento e não teve o tratamento adequado na época. Incomodado com sua coluna torta, ele teve a oportunidade de realizar a correção cirúrgica pelo programa Coluna Reta. Os procedimentos foram bem sucedidos e esperamos que em breve essas pessoas possam ter uma nova vida”, disse o ortopedista Juliano Coelho, especialista em coluna e idealizador do projeto, que realiza duas cirurgias por mês em Volta Redonda.
A escoliose idiopática não tem uma causa conhecida e atinge milhões de pessoas, mas é mais comum nas meninas e ocorre durante o estirão do crescimento (9 aos 14 anos). Ela provoca o desvio lateral e rotacional da coluna vertebral. Quando em estágio avançado, causa deformidade estética, falta de ar, limitação para atividades laborais e diversos problemas psicológicos.
“Tivemos o caso da jovem Aline Alves, de 14 anos, que desenvolveu a escoliose na forma mais agressiva durante a infância, desde os 8 anos de idade, e com tentativas de resolução sem sucesso. Ela procurou hospitais em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e foi absorvida pelo programa Coluna Reta, em Volta Redonda. O outro caso é do Mateus Sottani, de 29 anos. Ele é o típico caso de um adolescente que desenvolveu a escoliose durante o estirão do crescimento e não teve o tratamento adequado na época. Incomodado com sua coluna torta, ele teve a oportunidade de realizar a correção cirúrgica pelo programa Coluna Reta. Os procedimentos foram bem sucedidos e esperamos que em breve essas pessoas possam ter uma nova vida”, disse o ortopedista Juliano Coelho, especialista em coluna e idealizador do projeto, que realiza duas cirurgias por mês em Volta Redonda.
A escoliose idiopática não tem uma causa conhecida e atinge milhões de pessoas, mas é mais comum nas meninas e ocorre durante o estirão do crescimento (9 aos 14 anos). Ela provoca o desvio lateral e rotacional da coluna vertebral. Quando em estágio avançado, causa deformidade estética, falta de ar, limitação para atividades laborais e diversos problemas psicológicos.
Busca ativa nas escolas
O principal objetivo do programa é fazer a prevenção da escoliose, evitando que os jovens de Volta Redonda precisem se submeter a cirurgias, ou quando há necessidade da intervenção cirúrgica, ela ocorra em um menor tempo possível. Atualmente, equipes do Coluna Reta, em parceria com estudantes do UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda), têm realizado busca ativa por crianças e adolescentes com a deformidade nas escolas da rede municipal. Além das cirurgias, o programa oferece sessões de fisioterapia.
De março a junho, 22 escolas de Volta Redonda foram visitadas, com mais de 10 mil crianças avaliadas, com alguns casos com indicação de fisioterapia especializada e pelo menos dois de intervenção cirúrgica. Neste segundo semestre, mais 27 escolas serão visitadas.
“É importante ressaltar que se não fosse pelo projeto, essas crianças não teriam esta oportunidade. Já operamos algumas pessoas que não tiveram a chance de passar pela fisioterapia, por exemplo, e o caso se tornou cirúrgico. É por uma questão de saúde, autoestima, estética, é maior qualidade de vida para essas pessoas”, frisou Coelho.
De março a junho, 22 escolas de Volta Redonda foram visitadas, com mais de 10 mil crianças avaliadas, com alguns casos com indicação de fisioterapia especializada e pelo menos dois de intervenção cirúrgica. Neste segundo semestre, mais 27 escolas serão visitadas.
“É importante ressaltar que se não fosse pelo projeto, essas crianças não teriam esta oportunidade. Já operamos algumas pessoas que não tiveram a chance de passar pela fisioterapia, por exemplo, e o caso se tornou cirúrgico. É por uma questão de saúde, autoestima, estética, é maior qualidade de vida para essas pessoas”, frisou Coelho.
Modelo para todo o estado
E o que deu certo em Volta Redonda serviu de modelo para um projeto de lei de autoria do deputado Munir Neto. Sancionado pelo governador Cláudio Castro (Lei Nº 10.009/2023), o programa de diagnóstico precoce da escoliose será implementado em toda a rede de ensino público do estado do Rio.
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