Programa foi feito em parceria entre as secretarias de Saúde e de Políticas para Mulheres e Direitos HumanosDivulgação/Secom PMVR
Publicado 28/08/2023 11:40
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Volta Redonda - A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH) de Volta Redonda, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) – através do CDI (Centro de Doenças Infecciosas Dr. Luiz Gonzaga de Souza – promoveu na última semana o programa de ‘Terapia Comunitária Integrativa’. A ação, que aconteceu na seda da SMDH, no Aterrado, e contou também com a presença de usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), atende desde crianças até a terceira idade, na rede pública de saúde.
A terapia comunitária teve a participação da Divisão de Promoção da Diversidade de Gênero da SMDH. A assessora técnica da Divisão, a assistente social Francyne Francisco, comentou os desafios, os tabus e o alcance da terapia comunitária na vida das pessoas envolvidas na solução de problemas:
“A Saúde Mental está em evidência. Ela reflete e impacta diariamente no nosso cotidiano, compreendendo que o acesso aos espaços terapêuticos não é democrático. Nós da SMDH nos sentimos engrandecidos pela parceria com o CDI e a SMS. Iniciar este projeto de terapia comunitária e promover o acolhimento e bem-estar faz parte do trabalho que estamos construindo”, afirmou Francyne.
Espaço de Acolhimento
Segundo a coordenadora das Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria Municipal de Saúde, e também gestora do projeto de Arranjo Produto Local com foco na Farmácia Viva, Fabíola Martins, atualmente este trabalho é realizado nos espaços do Zoológico Municipal de Volta Redonda (Zoo-VR); na Smel (Secretaria Municipal de Esporte e Lazer); pela Academia de Saúde da Terceira Idade, no bairro Volta Grande; Caps (Centro de Atenção Psicossocial); Centro Municipal de Reabilitação Física (Cemurf); e programa de Atenção Básica da SMS. Ela destacou os benefícios e objetivos deste programa de saúde pública e mental.
“A terapia comunitária faz parte da grade da secretaria de Saúde, no Programa de Práticas Integrativas e Complementares, e tem o objetivo de fazer o acolhimento e a escuta qualificada, visando a estratégia de enfrentamento das inquietações do dia a dia para as pessoas. Atende a crianças, jovens e a terceira idade. Ela surgiu no estado do Ceará e chegou ao estado do Rio de Janeiro a partir de 2008. Está em vários países e alcança também os grandes eventos onde acontecem as catástrofes, os refugiados, trazendo diversos benefícios para as pessoas”, frisou Fabíola Martins.
Entre esses benefícios da Terapia Comunitária Integrativa, ela citou a consolidação do trabalho em rede, a recuperação da autoestima do público-alvo (todas as pessoas, independentes da faixa etária), e os autocuidados consigo próprio.
“A pessoa, revelando o que a incomoda no dia a dia, as suas inquietudes, passa a ser uma terapeuta de si própria dentro do grupo, com o fortalecimento de laços. É muito difícil as pessoas revelarem em grupo os seus problemas, e quando ela faz isto, ela se torna protagonista do próprio tratamento. E começa a se observar mais nas suas ações, através de uma escuta ativa, uma escuta qualificada dentro do grupo”, enfatizou Fabíola.
Participaram também da atividade o psicólogo em formação e terapeuta comunitário, André Onestini (SMS); a terapeuta comunitária e educadora popular em plantas medicinais e fitoterápicos, Marlete Fraga; a assessora técnica do Departamento de Políticas de Direitos Humanos da SMDH, Josinete Pinto; entre outros convidados.
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