Publicado 06/09/2023 14:51
Volta Redonda/Rio - Na sessão plenária desta terça-feira (5), o deputado estadual Munir Neto (PSD) destacou a importância do decreto que institui o Programa Estadual de Monitoramento de Partículas Sedimentáveis.
Na prática, trata-se da legislação que permite ao Governo do Estado fiscalizar a emissão do chamado “pó preto” da CSN.
Apesar das novas regras abrangerem todo Estado a motivação partiu de um pleito da população de Volta Redonda, levada ao governo estadual por Munir e o prefeito Antonio Francisco Neto em uma reunião realizada no dia 17 de julho, no Palácio Guanabara.
Na ocasião, a dupla foi recebida pelo vice-governador Thiago Pampolha, que assinou o decreto no início de setembro.
No plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o deputado destacou que o documento, assinado pelo governador em exercício é uma das partes mais importantes de um conjunto de ações que vêm sendo tomadas nos últimos meses para reduzir o efeito da poluição em Volta Redonda.
“Estivemos na sede do Governo do Estado em reunião com o Thiago Pampolha, pedindo ações imediatas para sanar o ‘pó preto’ da CSN que estava trazendo inúmeros prejuízos para população de Volta Redonda. Esse decreto vai ajudar muito e iremos fiscalizar e cobrar para que todas as medidas previstas no TAC sejam cumpridas”, comemorou Munir.
Desde 2017, os poluentes sedimentáveis não estavam na lista daqueles que precisavam ser monitorados pelas autoridades ambientais. Isso porque o governo do estado havia retirado essa obrigatoriedade.
A revisão da norma é fruto de solicitações do governo municipal e da população volta-redondense.
“A união entre o governo municipal, o governo do estado e a população de Volta Redonda, que sofre tanto com essa demanda há tantos anos, fez com que conquistássemos mais esse pleito. Essa é, com toda certeza, uma vitória de todos nós volta-redondenses”, concluiu.
Ainda segundo Munir, a CSN vem tomando ações imediatas para minimizar os impactos da poluição na cidade.
“A empresa tem sido receptiva aos pedidos que estamos fazendo, sabemos que o TAC é a solução final, mas até lá temos de ter retorno”, disse o parlamentar.
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