Publicado 17/05/2024 15:42
Volta Redonda - O prefeito de Volta Redonda, Antonio Francisco Neto, e o diretor-executivo de Siderurgia da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Alexandre Lyra, se reuniram nesta sexta-feira (17), no interior da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. O objetivo foi acompanhar as ações da empresa para reduzir a emissão do chamado “pó preto”, principalmente com a chegada do período de seca.
PublicidadeApós uma reunião na Diretoria Executiva de Produção, o prefeito fez uma visita aos canteiros de obras montados no interior da usina. A comitiva de Neto era formada ainda pelo vice-prefeito, Sebastião Faria, os secretários municipais de Obras, Jose Jerônimo Teles, e de Comunicação, Rafael de Paiva, além do deputado estadual Munir Neto. Pela CSN, também estavam presentes diretores da área ambiental e de Recursos Humanos.
As reformas na área da sinterização, iniciadas no ano passado, atingiram agora nova fase e serão intensificadas a partir do dia 21, terça-feira, no setor. A expectativa é que até junho mais mil pessoas sejam contratadas para reforçar este trabalho, que terá a partir de setembro sua reta final. É quando chegarão os equipamentos que vão permitir trocar os precipitadores eletrostáticos, que na verdade são os chamados filtros que seguram a emissão do pó preto.
No total, somente nesta fase, a CSN vai investir R$ 700 milhões. Essa cifra deve crescer, pois a Aciaria também passará por um amplo processo de reforma e modernização.
Investimentos em andamento
Os investimentos por parte da empresa seguem em andamento. A CSN adquiriu em definitivo os 12 canhões de névoa que, inicialmente, foram alugados para atender emergencialmente a usina. O trabalho com equipe de rapel prossegue para limpeza de áreas altas, assim como a aplicação de polímero com 500 mil metros cúbicos por mês nas pilhas; e começará nos próximos dias um teste de limpeza a partir de drones.
O prefeito também recebeu informações sobre o aumento de pessoal e maquinário para limpeza da usina. Em janeiro, após a primeira vistoria da prefeitura, eram 250 pessoas atuando diretamente na retirada de sujeira nas ruas e estruturas de produção. Agora, em maio, esse efetivo chegou a 380 trabalhadores.
Em relação ao maquinário usado na limpeza (bobcats, varredeiras, caminhões-pipa, etc.), Lyra explicou que eram 34 em funcionamento em janeiro, chegando a 43 em maio.
“Temos um período crítico se aproximando e a reunião serviu para ver que o trabalho está em andamento. A maior prova disso são as contratações de pessoal e o gasto com equipamentos. Veremos como as coisas vão andar, escutamos a empresa, estamos atentos à população e vamos buscar sempre o que for melhor para nossa cidade”, disse Neto.
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