Por daniela.lima

São Paulo - O assunto do novo programa de Marília Gabriela no SBT, ‘Gabi Quase Proibida’, é sexo. O formato da atração, que estreia amanhã, à meia-noite, é que não se diferencia muito do ‘De Frente com Gabi’, que ela apresenta aos domingos. O que muda, ela afirma, é o viés picante das conversas. E a escolha do convidados. 

Gabi diz que o programa não vai se limitar a entrevistados famososDivulgação


“Não vamos ter reportagens na rua, não temos infra para isso”, afirma a apresentadora, que recebe Ney Matogrosso na estreia. “Acredito no cara a cara, é o melhor para se desenvolver uma ideia. E você já conversou sem amarras com alguém sobre sexo? É uma delícia!”

A ideia surgiu quando ela fazia a novela ‘Senhora do Destino’, na Globo, em 2004. Após visitar o Museu do Sexo, em Nova York, Marília idealizou o projeto e o ofereceu ao presidente das organizações Globo, Roberto Irineu Marinho. As negociações não avançaram e o plano deu certo no SBT — que diz fazer a “televisão da família brasileira”, por sinal. “Pois é, e família começa por onde, né? Pelo sexo!”, brinca a apresentadora, que promete falar de temas como transexuais, indústria pornô, virgindade. “Quero todo mundo aqui, e não vamos ter só convidados famosos”.

Curiosamente, após a saída de Gabi da Globo, a estação levou ao ar um programa sobre o assunto, o ‘Amor e Sexo’, apresentado por Fernanda Lima. Ela não aponta diferenças entre um e outro. “Vou trabalhar com ideias, levar os fatos e dar todos os nomes. Estamos vendo essa questão da cura gay, por exemplo. Há todo um clima de caça às bruxas, inclusive de algumas religiões”. No caso de ‘Gabi Quase Proibida’, o público debate pelo Twitter e pelo site do SBT, mandando as perguntas com antecedência.

Para os próximos programas, ela já convidou o padre Beto Daniel (que foi excomungado por falar com os fiéis sobre sexo) e a cantora Daniela Mercury. Gabi gostaria de ouvir o presidente da Comissão dos Direitos Humanos, Marco Feliciano, sobre a cura gay. “E sobre o que ele vê de tão ruim nos gays. Mas acho que o espaço é para quem quer discutir o assunto. E não para ele”, avisa.

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