Por daniela.lima
Rio - A garotada que estava com saudades da turma de ‘Carrossel’ já pode comemorar. Cirilo, Maria Joaquina, Jaime e cia., que aprontaram todas na novela, voltam ao ar para praticar o bem na nova produção do SBT, a série infanto-juvenil ‘Patrulha Salvadora’, que estreia no próximo dia 11, às 20h30. Inspirada nas histórias em quadrinhos, desenhos animados e filmes de super-heróis, a atração mostra as crianças com superpoderes — e muitos efeitos especiais —, usados para combater vilões e resolver problemas no bairro. 
Série ‘Patrulha Salvadora’é a nova aposta do SBT para conquistar a audiência do público infantilDivulgação


“A essência dos personagens não mudou, eles continuam com as mesmas personalidades, características e valores de ‘Carrossel’. Porém, foi adicionado a cada um deles dons e talentos especiais. Nossas fontes de inspiração foram as histórias em quadrinhos que enriquecem o enredo com ideias e aventuras”, conta Iris Abravanel, autora do seriado.
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Cada membro da Patrulha Salvadora, que era uma trama paralela da novela, possui um superpoder. Cirilo (Jean Paulo Campos), por exemplo, tem o coração puro, enquanto Maria Joaquina (Larissa Manoela) usa sua bolsa de utilidades. Alicia (Fernanda Concon) é veloz, Mario (Gustavo Daneluz) protege os animais; Davi (Guilherme Seta) tem excelente pontaria; Jaime (Nicholas Torres), a força; Carmen (Stefany Vaz), a visão; Daniel (Thomaz Costa), um QI elevado, e Rabito é o supercão. Enquanto isso, o malvado Jorge (Léo Belmonte) tenta entrar para o grupo e sabota cada missão.
Em vez da escola, a história se passa numa cidade fictícia, Kauzópolis, onde vivem os mocinhos e vilões. Os nove patrulheiros se concentram num QG, onde monitoram o que acontece no bairro com a ajuda de um computador central, o Júpiter. Segundo o diretor-geral de teledramaturgia Reynaldo Boury, que divide a direção com Ricardo Mantoanelli, a série é focada na aventura.
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“Ainda mais que serão super-heróis na hora de resolver os problemas da cidade”, frisa Boury.
A trama conta ainda com uma delegacia, o Extratogésimo Sexto Distrito Policial, que nunca resolve um caso. A delegada Olívia (Noemi Gerbelli) só dispõe de dois funcionários, a investigadora Matilde (Ilana Kaplan) e o carcereiro Jurandir (Carlinhos Aguiar), além de um carro velho, chamado Kambuiola. 
Proposta mais cinematográfica
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“A Patrulha Salvadora ganhou cenários novos e tem uma proposta mais cinematográfica. Em termos de história, por se tratar de uma série, o ritmo fica mais ágil. Os conflitos, quase sempre, são resolvidos no mesmo episódio”, diz Iris Abravanel.
No combate ao crime, os patrulheiros também usam todo tipo de parafernália tecnológica, como smartphones e tablets, além de engenhocas criadas por eles. “Isso possibilita que a história aconteça mais rapidamente e que os personagens estejam sempre interligados, mesmo estando longe uns dos outros. Existem situações em que eles não podem usar a tecnologia moderna. Muitas vezes precisam usar a criatividade com os objetos que estão disponíveis, assim como qualquer criança”, observa a autora.
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A série é quase toda gravada em estúdio. Mas algumas cenas são feitas em externas, o que deixa a produção e os diretores enlouquecidos. “Eles fazem malabarismos para encaixar nossas ideias malucas dentro do cronograma e orçamento. Constantemente, fazemos ajustes para que tudo seja viável. Conciliamos nossa criatividade com às necessidades e possibilidades da produção e somos bastante maleáveis”, admite Iris.
A expectativa da emissora é repetir o sucesso de ‘Carrossel’, que alcançava médias de 15 pontos, exibida de segunda a sábado. No caso, a série vai ao ar apenas aos sábados, com episódios de aproximadamente 45 minutos de duração. A primeira temporada vai ter 13 episódios. Para o diretor Ricardo Mantoanelli, se a Patrulha conseguir 12 ou 13 pontos já estará ótimo. “Nosso objetivo é manter também no sábado a audiência que conquistamos no mesmo horário de segunda a sexta-feira”, afirma.
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