Por daniela.lima

Rio - Bem que Wanessa tentou se virar nos 30 após perceber que o áudio do playback não estava sendo ouvido no estúdio do programa do Gugu, que foi ao ar na terça-feira. Mas não teve jeito. A emenda saiu pior do que o soneto. O combinado era Wanessa cantar a música ‘Shine it on’ no estúdio, mas, como ela e a plateia não conseguiam ouvir o áudio, a cantora improvisou: cantou partes de ‘Shine it on’ e emendou em ‘O Amor Não Deixa’, sendo que o telespectador estava ouvindo a música ‘Shine it on’ misturada ao que Wanessa estava fazendo ao vivo. Ou seja, ficou uma bagunça generalizada e, logo, a saia justa ganhou as redes sociais. 

Wanessa tenta entreter a plateia com seus improvisos no programa ‘Gugu’Reprodução


Indignada com a repercussão negativa, Wanessa se pronunciou através de seu Facebook. “Saí do programa de certa forma incomodada, pois nada acordado foi acertado, mas a surpresa maior foi ver o que tinha realmente acontecido. O que parecia ter sido apenas um pequeno contratempo, controlado pelo meu improviso maluco, na verdade foi um King Kong. E pior, pago por outras pessoas e dado para mim, afinal, a cara na frente da câmera era a minha”, escreveu a cantora, que ainda lamentou o episódio ter acontecido numa emissora que ela considera ‘parceira’.

“Como é que a produção do programa de um dos maiores nomes da televisão pode cometer um erro tão primário e amador? Enquanto eu cantava a cappella no silêncio constrangedor e repito: constrangedor do estúdio, o público em casa estava ouvindo perfeitamente a música durante quase um minuto. Como ninguém vem avisar? Dar um grito, sei lá. Me desculpe, mas esta conta não é minha”, acrescentou a artista.

Essa não é a primeira vez que o programa ‘Gugu’ recebe críticas negativas desde a sua estreia, que aconteceu no dia 25 de fevereiro. A entrevista exclusiva que o apresentador fez com a presidiária Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais, pode até ter dado à Record o primeiro lugar na audiência, entretanto, muitas foram as alfinetadas em relação ao áudio da exibição. A polêmica chegou aos bastidores da emissora e um funcionário terceirizado chegou a ser demitido por conta do erro.

O funcionário em questão era Danilo Mejias Bressan, técnico de áudio, que declarou ao site ‘Observatório da Televisão’ não ter culpa pelo problema ocorrido. “No dia da entrevista, usamos duas câmeras. Em uma delas (grande angular), foi plugada mesa de áudio com o áudio valendo. Na outra câmera (teleobjetiva), foram plugados apenas dois receptores de áudio, para referência de áudio (guia para edição). Jamais poderiam ser usados como áudio valendo, mesmo porque as câmeras estavam com time code ‘amarrados’, ou seja, mais uma ‘ferramenta’ para auxiliar na edição. O editor desatento acabou utilizando o áudio da câmera que estava apenas com o receptor (áudio não válido), daí a deficiência em se ouvir a Suzane. Se tivessem usado o áudio correto, jamais teria ocorrido isso. Nem quero meu emprego de volta, só desejo meu nome limpo dessa sujeira”, afirmou.

Procurada pelo DIA, a assessoria da Record informou que não vai se pronunciar sobre os episódios citados na matéria.

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