Por luis.araujo

Santiago - Foi contra o Cobreloa, uma equipe do Chile, que Zico brilhou na final da Libertadores de 1981. Mais de três décadas depois, a mística camisa 10 rubro-negra é novamente protagonista contra os chilenos. O meia Diego é a esperança do Flamengo e o pesadelo da Universidad Católica, adversário de hoje, às 21h45 (de Brasília), em Santiago, na segunda rodada da competição continental.

Diego cobrou falta e lembrou os gols de Zico na década de 80Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

O tradicional camisa 35 do Flamengo foi inscrito com a 10 na Libertadores, e já mostrou que pode honrá-la. Em grande fase no início de temporada, Diego está perto de igualar a quantidade de gols que fez em 2016 — marcou seis vezes no ano passado e cinco este ano. O último deles foi de falta, no duelo de quarta-feira passada, contra o San Lorenzo, no Maracanã. 

“O San Lorenzo e a Católica são equipes diferentes. Cada uma vai apresentar dificuldades para a gente. Eles provaram a qualidade no primeiro jogo da Libertadores, contra o Atlético Paranaense, quando buscaram um placar que estava desfavorável (2 a 2 após levarem o 2 a 0). Lutaram até o fim, é uma equipe organizada. Temos vários motivos para entrar bem concentrados e respeitar a equipe deles”, disse o Diego, cauteloso em relação ao feito dos chilenos.

Atentos com o retrospecto ruim contra a Universidad Católica no Chile — o Flamengo nunca venceu o adversário de hoje em Santiago —, o volante Willian Arão também aposta em um jogo duro, mas confia na qualidade rubro-negra. O Flamengo ainda está invicto na temporada, com dez vitórias, dois empates e 33 gols feitos.

“Vai ser um jogo complicado, difícil, mas estamos bem preparados para fazer um resultado bom. Eles trabalham bem a bola, controlam a partida, mas estamos concentrados”, garantiu Willian Arão.

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