Joe Biden anunciou nesta quinta-feira as novas sanções contra o IrãAFP

O governo dos Estados Unidos impôs na manhã desta quinta-feira, 18, sanções contra o Irã, em resposta ao ataque "sem precedentes" realizado pelo país contra Israel, neste fim de semana. Em comunicado, o presidente Joe Biden reafirmou sua defesa de Israel e disse que os norte-americanos "ajudaram a derrotar este ataque".
Biden disse que os EUA miram agora novas sanções e controles sobre as exportações do Irã. A punição mira líderes e entidades conectadas à Guarda Revolucionária islâmica, ao Ministério da Defesa do país e ao programa de mísseis e drones do governo de Teerã.
O presidente dos EUA afirmou que discutiu com os líderes do G7 na manhã desta quinta o compromisso de "agir coletivamente para elevar a pressão econômica sobre o Irã". E acrescenta que aliados devem emitir sanções e medidas adicionais para restringir os programas militares do país persa.
Biden lembrou que, durante seu governo, os EUA impuseram sanções contra mais de 600 indivíduos e entidades, incluindo o Irã e aliados dele, como o Hamas, o Hezbollah e os Houthis, e acrescenta que manterá essa pressão.
O presidente dos EUA ainda reforça o compromisso com a segurança do Irã e diz que "não hesitaremos em adotar todas as ações necessárias para tornar vocês responsáveis", referindo-se aos autores do mais recente ataque iraniano.
Em outro comunicado, o Tesouro americano detalha os alvos das ações, 16 indivíduos e duas entidades, com vínculos com os programas de drones do Irã, por exemplo. O setor siderúrgico do Irã também foi punido, e a nota lembra que ele gera bilhões de dólares ao país anualmente, sobretudo com a exportação de aço.