Barcelona - Um dos quatro suspeitos dos atentados que deixaram 15 mortos e 120 feridos na Catalunha, Mohamed Houli Chemlal, admitiu, nesta terça-feira, a um juiz espanhol que ele e os demais integrantes da célula terrorista planejavam um ataque maior, com bombas, em grandes monumentos.
Chemlal ficou ferido em uma explosão acidental em uma casa em Alcanar, 200 km ao sul de Barcelona), onde o grupo fabricava explosivos, ato que teria precipitado os ataques,
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Ele e outros três suspeitos sobreviventes da célula terrorista responsável pelos atropelamentos em Barcelona e Cambrils, desbaratada pela polícia catalã, foram levados à Audiência Nacional de Madri, jurisdição encarregada dos casos de terrorismo. Driss Oukabir, Mohammed Aallaa, Mohamed Houli Chemlal e Salh El Karib, foram levados em camburões e escoltados por inúmeras viaturas. Todos foram acusados de "integrar organização terrorista, danos e posse de explosivos".
Os outros oito integrantes do grupo morreram, seis deles executados pela polícia, e dois na explosão em Alcanar.
O juiz Fernando Andreu determinou a prisão provisória de Mohamed Houli Chemal, um espanhol de 21 anos, e de Driss Oukabir, marroquino de 27.