Por tamyres.matos

Rio - Para aliados de Eduardo Paes, ele errou ao não jogar pesado para impedir a criação da CPI dos Ônibus. Dos 27 vereadores que assinaram o requerimento que viabilizou a investigação, oito são do bloco governista e pelo menos cinco integram partidos (PT, PDT e PP) que participam da administração municipal. Com a retirada de 11 dessas 13 assinaturas, a comissão não sairia.

Na avaliação desses políticos, ao evitar o desgaste de barrar a CPI, o prefeito arrumou um problema maior. Paes, que não vinha sendo muito atacado nas manifestações, virou alvo dos protestos.

A exigência

Um integrante do círculo mais próximo do prefeito nega que tenha partido de Paes a escolha de Chiquinho Brazão para presidente da CPI. Outro político afirmou que o vereador é que exigiu o cargo. Caso contrário, ele não aceitaria participar da comissão.

Feliciano de Paes

Para um peemedebista, a escolha de Chiquinho trará muitos problemas para o prefeito. “Ele será uma espécie de Marco Feliciano do Paes”, disse, numa referência ao deputado que preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

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