No Rio, os militantes se reuniram na Cinelândia e cantaram “Para Não Dizer que Não Falei das Flores”, de Geraldo Vandré, hino de resistência à ditadura militar. Também exibiram cartazes nos quais estava escrito “Eu não vou deixar ter golpe”. Houve queima de fogos.

“Esse é um ato contra o golpe e a favor da democracia. O que a Câmara está fazendo é rasgar a Constituição. Os que perderam a eleição estão querendo ganhar no grito”, afirmou o presidente da CUT do Rio, Marcelo Rodrigues. Para ele, a política econômica do governo Dilma precisa dar “uma guinada”.
Os manifestantes também entoaram palavras de ordem contra Eduardo Cunha: “1, 2, 3, 4, 5, mil, queremos que o Cunha vá para ...”
No Rio, em Brasília e em São Paulo, quando locutores em carros de som anunciaram que a Procuradoria Geral da República pediu o afastamento do presidente da Câmara, os manifestantes gritaram “Ai, ai, ai, empurra o Cunha que ele cai”. Junto à cantoria, os gritos de “fora, Cunha” e “não vai ter golpe” também foram repetidos nas manifestações em todos os estados.

Em cidades como Salvador e Porto Alegre, manifestantes usaram máscaras de Cunha e levaram cédulas falsas de dinheiro durante o protesto.