Por lucas.cardoso

Rio - Na madrugada deste sábado, após a chegada de 950 militares para reforçar a segurança na comunidade da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, novos tiroteios assustaram moradores. De acordo com a Polícia Militar, por volta das quatro e meia da manhã, policiais do 23º BPM (Leblon) teriam iniciado uma perseguição a um táxi onde estava um grupo de criminosos armados.

O carro estaria a caminho da comunidade, seguindo pelo túnel Zuzu Angel quando confrontado. No local, houve um confronto entre os policiais e os criminosos, que conseguiram fugir, mas no carro, os policiais conseguiram apreender dez fuzis, sete granadas, 55 carregadores e mais de duas mil munições de variados calibres. Além disso, os policiais militares encontraram 110 papelotes de maconha e mais de mil capsulas de pó.

Ocupação

O primeiro contingente de homens da Forças Armadas que farão um cerco à Rocinha chegou às 16h10 dessa sexta-feira na Rocinha. Cerca de 150 soldados do Exército e da Aeronáutica entraram na parte baixa da comunidade junto ao túnel Zuzu Angel.

Eles foram acompanhados por policiais militares e alguns grupos se espalharam pelas principais ruas da localidade, no interior da favela. A missão principal das Forças Armadas é fazer um cerco à Rocinha para apoiar as operações das polícias Civil e Militar.

A comunidade da Rocinha, a maior do Rio de Janeiro, é alvo de operações diárias da Polícia Militar desde o último domingo, quando houve confrontos entre grupos criminosos rivais pelo controle de pontos de venda da comunidade.

Na manhã de ontem, houve um tiroteio intenso entre policiais e criminosos, que provocou o fechamento da Autoestrada Lagoa-Barra, que liga o bairro de São Conrado à Gávea. Cinco escolas e três unidades de educação infantil da prefeitura fecharam as portas, deixando quase 2.500 alunos sem aulas.

Com informações da Agência Brasil

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