Distribuição de cestas básicas no Jacarezinho
Distribuição de cestas básicas no JacarezinhoReprodução/Instagram
Por O Dia
A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) rechaçou a opinião apresentada pelo defensor geral Rodrigo Pacheco, que sugeriu que sempre que houvesse a morte de um policial, como aconteceu no Jacarezinho, Zona Norte do Rio, a operação deveria ser interrompida imediatamente. Segundo a Sepol, o encerramento de uma operação por morte de um policial representaria a vitória do crime organizado.
Ao falar sobre a operação na comunidade do Jacarezinho, que deixou 28 mortos e foi considerada a mais letal da história no estado, em entrevista à GloboNews, nesta quarta-feira (12), Rodrigo Pacheco disse que quando um policial morre durante uma operação, a ação pode ser comprometida.
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“É recomendável que, quando no início de uma operação morre um policial, se suspenda sob pena de haver uma comoção muito grande da tropa e dos policiais e obviamente a operação fugir ao controle. Por outro lado, o controle externo da atividade policial é do Ministério Público". 
Fontes ouvidas pelo O Dia também criticaram a declaração. "Por essa lógica, os traficantes vão resistir intensamente à entrada da polícia até que um policial morra e a operação seja encerrada. O defensor estimula a reação violenta do criminoso para que a operação termine".
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A reportagem indagou à assessoria de imprensa da defensoria sobre a declaração e às criticas geradas, mas o órgão não quis se manifestar.