Por

Ao percorrer alguns bairros da Zona Norte, a equipe do DIA fotografou vários anúncios de "aposente-se", todos identificam os serviços oferecidos no INSS. A reportagem ligou para os contatos indicados. Em um, quando perguntado de onde era, a atendente simplesmente bateu o telefone e não atendeu mais.

Em outro, a pessoa que atendeu a ligação, e não deu o nome, informou que se tratava de uma ONG e que para ser atendido pelo "doutor Paulo", o sobrenome também não foi fornecido, era necessário levar um quilo de alimento não perecível. "Menos fubá e sal", disse a recepcionista.

Já em um terceiro número de telefone, uma pessoa que diz prestar assessoria previdenciária, informou que era preciso levar todos os documentos para que ela avaliasse se há condições de dar entrada no pedido do benefício. Esse número é o mesmo que X. ligou e por pouco não teve que desembolsar mais dinheiro.

"Se tem dúvida, procure o INSS e busque informações. Mas caso não se sinta contemplado, pois o advogado conhece a legislação e está sob supervisão e controle ético da OAB. Caso se sinta prejudicado pode representar contra esse profissional na Ordem", diz Herbert Alencar.

Você pode gostar
Comentários