Rio - O Ministério da Saúde anunciou ontem que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia vão adotar a dose fracionada da vacina contra a febre amarela. A decisão foi tomada após a Organização Mundia da Saúde (OMS) adotar a medida com o objetivo de assegurar que o maior número de pessoas seja imunizado.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje, que não há risco de desabastecimento da vacina contra a febre amarela no país e que a dose fracionada, até o presente momento, tem mostrado exatamente a mesma capacidade de imunização que a dose integral
“Não há risco de desabastecimento. Temos vacinas em quantidade. Tínhamos 20 milhões de seringas para fracionamento que compramos no ano passado e não precisamos usar. Vamos fazer uso este ano. Vamos utilizar 15 milhões nessa operação Rio-Bahia-São Paulo. E temos ainda 5 milhões em estoque. Se houver novas áreas de circulação do vírus, estamos prontos para fazer a vacinação e evitar ao máximo a transmissão da febre amarela pelo mosquito silvestre”, afirmou Barros.
Ao todo, 19,7 milhões de pessoas devem ser imunizadas nos três estados, sendo 15 milhões com doses fracionadas e 4,7 milhões com dose padrão (crianças de 9 meses a menores de 2 anos; pessoas com condições clínicas especiais como HIV/aids, doenças hematológicas ou após término de quimioterapia; gestantes; e viajantes internacionais, mediante apresentação do comprovante de viagem).
Ricardo Barros ainda informou que a vacina deve ser tomada com antecedência. “Não é viajar amanhã e tomar a vacina hoje. Não funciona. Tem que ter uma certa antecedência”, concluiu.
Com informações da Agência Brasil